sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Eu vi
Eu estava lá.
Eu vi você brincando e zombando da vida como se ela não representasse nada diante dos seus desejos... dos seus sonhos... das suas fantasias... das suas ilusões.
Eu vi você quando pensava que tudo era fácil diante do seu ponto de vista e da maneira em que optou em viver.
Eu vi que para você não importava os obstáculos que iam cruzar seus caminhos para se sentir grande diante do seu semelhante.
Eu estava lá, e fui testemunha vida de quando pensou que as coisas tinham que ser do seu jeito, não importando quem ia magoar ou em quem ia pisar para vencer seus conflitos e suas batalhas.
O tempo passou...
Com ele o seu castelo começou a desmoronar devido a sua arrogância com as coisas da vida e com as pessoas que tanto lhe amava e queriam ajudar...
Hoje eu vejo você aí no seu cantinho esperando um gesto de solidariedade... ou uma palavra de aconchego de quem pudesse lhe dar, sem fazer você se humilhar para obter as respostas das suas perguntas ou as soluções dos seus problemas.
Você nunca pensou que a vida era cheia de idas e vinda, e que ela não ia lhe fazer prisioneira e escrava das suas próprias razões... E tão pouco, nunca imaginou que um dia fosse precisar baixar essa crista para merecer algo de alguém... ou das bênçãos de Deus.
Enquanto você está aí na espera daquilo que não fez por merecer...
Eu estou aqui tentando fazer com que você entenda que aceitar o seu próximo... ou mesmo um estranho como um amigo... é o mínimo que poderia fazer em respeito e honra de si própria pelo que tantos outros lhe ofereceu para auxiliar nos seus conflitos emocionais... nas suas desavenças conjugais... nas suas dificuldades financeiras... nas suas indiferenças... nas suas guerras psicológicas quando se encontrou numa posição melhor do que eu... do seu companheiro... do seu cúmplice... do seu parceiro... do seu amigo e do seu grande e eterno amor.
Você precisa parar com essa mania de grandeza... com essa forma de pensar... de agir.
Se você não parar para entender o que a vida quer de você, aí, vai descobrir as duras perdas, que você nada representa diante daquilo que ela pode lhe dar ou oferecer, se não mudar essa forma de pensar ou de viver.
Diante disso, reveja o seu conceito.
Depois tente entender porque não consegue reencontrar com as coisas que deixou de conquistar por causa da sua maneira de ser.
Faça isso...
Braulio de Moraes
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