segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A TODOS OS VISITANTES DO MEU BLOG


Mensagem de Ano Novo

Ano Novo, vida nova.
Tempo de avaliar o que passou,
para repetir os acertos e corrigir as falhas,
para perdoar e esquecer as mágoas.
É hora de recomeçar.
Tantas coisas aconteceram e,
no meio da pressa,
parece que nunca temos tempo para realizar nossos sonhos e projetos.
Mais um ano se passou.
Foi tudo tão rápido.
Você olha para trás e vê sucessos e decepções, tristezas e alegrias, fantasias e realidades.
O peso do ano velho ainda está em seus ombros, em sua vida, em seu coração.
É tempo de parar.
Decrete alguns dias de paz.
Dê férias ao coração.
Aceite meia hora de silêncio.
Contemple uma flor.
Deixe que sua voz interior grite.
Nosso complexo de onipotência cria a ilusão de que podemos funcionar sempre, sem descanso. O resultado é trágico: estresse, o mal do século.
Pare um minuto.
Reze.
Olhe para o Universo e veja o que existe de bom.
Exercite-se na arte de ser feliz.
Confraternize com todas as pessoas de todo o mundo.
Pe. Joãozinho 

O Pombo

O homem chegara em casa nervoso e desiludido, clamando à esposa:
- Desisto! Não vou trabalhar mais...

- Por que, querido?

- Tudo que vou fazer não dá certo.

- Insista, quem sabe....

- Não adianta.

Nisto o pombo entrou voando de novo para o interior do lar e o homem esbravejou:
- Já não falei que não quero esse pombo sujando a casa?

A esposa calmamente respondeu:
- Por mais que eu destrua o seu ninho na vigota, ele recomeça tudo de novo. Só se matar o bichinho...

- Isso não! Gritou o garoto.

- Então deixe-o aí mesmo.

Conformou o homem fitando a avezinha a recuperar o ninho. "Bichinho insistente" - pensou. Logo porém voltou a queixar-se da sorte:
- Tudo o que faço não dá certo mesmo.

-Não desanime. Falou a esposa - Deus o ajudará.

- Estou desanimado.

- Não desista, querido...

E o filhinho de novo:
- Faça como o pombinho, papai.......

-Como assim?

- Insista!

A vitória tem base na perseverança. Quem luta pode vencer, se não desanimar... Não desanime nunca... não desista....Insista!

domingo, 30 de dezembro de 2012

O Príncipe das Estrelas

Num tempo remoto, num reino distante, nasceu um homem que, desde pequeno, sonhava possuir algo de muito valor na vida. Na sua infância deitava-se à sombra das árvores, imaginando...O anil dos olhos mirando o azul do céu, passava horas a fio idealizando poder e riqueza. Mais que isso, ambicionava conquistar aquilo que de mais grandioso sabia: a natureza em todo seu esplendor... Sua vida era planejar o futuro. Um futuro brilhante. Perdido em devaneios, carecia de tempo para notar as pessoas à sua volta.

Assim foi que passou-lhe despercebida aquela garotinha que, na espreita e silenciosamente, o observava, quiçá o admirando... Fato era ser belo este nosso jovem, e inteligente, e forte, e ambicioso. Primaveras e invernos passaram velozes e ele cresceu. Muito e muito lutou por sua prosperidade e poder...

E, de todos é sabido, que transformou-se de fato não só no mais rico, como também no mais poderoso e invejado Príncipe de todos os tempos, de todos os reinos. Suas façanhas alcançaram os sete cantos da terra. Tomou para si coisas nunca dantes conquistadas.

Em uma caixinha de ouro aprisionou o mais suave canto dos pássaros. Com cuidado guardou no baú o fino orvalho da madrugada. Num recipiente de madeira acalentou um sutil raio de sol. Arquivou as rebuscadas palavras e os sinceros sentimentos dos poetas.

Em uma das luxuosas salas de seu castelo armazenou as mais belas melodias de líricos menestréis. E, o mais assombroso, conseguiu aprisionar o lume das estrelas numa caixeta de cristal.

É bem verdade que o soberano passou anos felizes em seu castelo, alimentando-se de sua glória e fulgor... Assim foi até que um dia instalou-se um enorme vazio no peito.

Tinha poder e riqueza, honrarias e fama. Quase tudo com o que sonhara. Faltava-lhe algo inefável... Sim, uma presença companheira, alguém com quem pudesse compartilhar o sucesso. Passeando certa vez por seus imensos pomares, deitou-se melancólico à sombra de uma das árvores, para o límpido do céu apreciar. Recordou a época em que era apenas um menino e almejava obter tudo aquilo que agora lhe era real...

Subitamente pressentiu alguém espreitando-o, admirando-o, talvez... Olhou para os lados, vasculhou, mas nada viu. Era somente a vaga lembrança de uma menina travessa que sefazia presente. Teve o ímpeto de gritar o seu nome - qual mesmo seria ele? - e com ela conversar. Dizer de suas lutas e temores, mágoas e realizações...

Entretanto de nada adiantaria gritar. Sua tênue memória conseguia trazer de volta apenas a expressão dos olhos cor de mel daquela criatura longínqua.

Foi aí que percebeu, com tristeza, que nem mesmo o tremeluzir das estrelas em sua caixeta de cristal era tão enigmático, atraente e belo. Com amargura descobriu que seria o brilho daquele olhar o seu maior e mais valioso tesouro...

O único que, em tempo algum, preocupou-se em conquistar. Aquele que jamais haveria de ter. Ainda hoje, contam a história do Príncipe das Estrelas, como era conhecido este nosso personagem. A sabedoria popular acrescenta que, ao fazermos planos para o futuro, devemos cuidar para que neles não falte o lume dos olhos de alguém ao nosso lado. A trágica consequência deste esquecimento seria, sem dúvida, o maior de todos os sofrimentos: A SOLIDÃO

sábado, 29 de dezembro de 2012

Banco das Lembranças

Uma senhora de 92 anos, delicada e orgulhosa, bem vestida, com o cabelo bem penteado e tudo numa composição perfeita, mesmo sendo totalmente cega, hoje se mudou para a casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e fez-se necessário a mudança. 

Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, sorriu docemente quando lhe avisaram que o quarto estava pronto.

Enquanto caminhávamos lentamente até o elevador, dei-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela. - Eu adorei! Ela disse com o entusiasmo de um garotinho de oito anos que acabasse de ganhar um filhote de cachorro.

- Mas Sra. Jones, a senhora não viu o quarto...

Ela não me deixou continuar e disse:
- A felicidade é algo que você decide antes da hora. Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados e sim de como eu os arranjo em minha mente. E eu já me decidi gostar dele...

E continuou,
- É uma decisão que tomo à cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.

- Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei... A velhice é como uma conta no banco, de onde você só retira o que colocou antes.

Fez uma pausa e me disse:
- Então, meu conselho para você é depositar muita felicidade na conta do banco das lembranças... eu lhe agradeço por fazer parte da minha conta no meu banco de lembranças.

AUTOR DESCONHECIDO

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vidas Vazias

Uma dose, por favor
Para que eu possa conversar com alguém
A roupa mais cara que tu tens
Pois assim serie notado quando passar.

"Pronto chefe, aos fins de semana
Farei aquilo que pedistes"
O tempo que seria meu
Divido ou uso para agradar alguém

Preencher a vida com jogos
Orgias e lugares sujos
Ser aquele  que todos notem
A falsa vida  por quem não tem identidade.

O porquê de vidas vazias?
Temos e ganhamos tudo de presente
Só precisamos agir da forma correta
E se merecedor de colher os frutos

Uma pequena mostra
E saber que milhões de pessoas
Estão presas em frente ao computador
Incapazes de conviver mutuamente com outro ser da sua espécie

Lembro da geração que descobria lugares
Faziam rodas de viola na beira da fogueira
Iam todos as casas dos amigos
Divertiam-se, comunicavam-se, viviam realmente a vida

Perdemos a intimidade de um com o outro
Saber que ao passar na rua 
Seremos estranhos para alguém
Lembrado somente por isso; "OLHA TENHO ELE(A) NO face"

Não busque preencher aquilo que lhe faz falta
Em meios ou mídias
Busque no SENHOR teu DEUS 
A solução para teu vazio

Faça a tua vida em cima de uma rocha
Pois haverá momentos que virão
Ventos que tentaram lhe abalar
Ondas e chuvas que lhe tentaram derrubar

Mas se estivermos na areia
Basta o vento para nos levar
A onda para nos afundar
E não saberemos de onde começar.

"NÃO CONSTRUA A SUA CASA NA AREIA
NÃO CONSTRUA NA BEIRA DO MAR
MESMO QUE PAREÇA FIRME É IMPOSSÍVEL QUE ELA FIQUE
A TEMPESTADE A VAI DERRUBAR

A ROCHA É O LUGAR DE CONSTRUIR

UM ALICERCE FIRME QUE NÃO VAI CAIR
AS TEMPESTADES VÃO E VEM
MAS A PAZ EM CRISTO TU TENS!"

Pois somente ELE e capaz
De preencher o vazio que há em nós
Permita-se a ser preenchido pelo teu Amor
Que é Incondicional Puro e Verdadeiro
AUTOR DESCONHECIDO

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

No Coração


Um noviço estava na cozinha, lavando as folhas de alface para o almoço, quando um velho monge - conhecido por sua rigidez excessiva, que obedecia mais ao desejo de autoridade que à verdadeira busca espiritual - aproximou-se.

- Você pode me dizer o que o superior do convento disse hoje no sermão?

- Não consigo me lembrar. Sei apenas que gostei muito.

O monge ficou estupefato.

- Justamente você, que tanto deseja servir a Deus, é incapaz de prestar atenção nas palavras e conselhos daqueles que conhecem melhor o caminho? Por isso que as gerações de hoje estão tão corrompidas; já não respeitam o que os mais velhos têm para ensinar.

- Olha bem o que estou fazendo - respondeu o noviço.
- Estou lavando as folhas de alface, mas a água que as deixa limpas não fica presa nelas; termina sendo eliminada pelo cano da pia. Da mesma maneira, as palavras que purificam são capazes de lavar a minha alma, mas nem sempre permanecem na memória.

"Não vou ficar lembrando de tudo que me dizem, só para provar que sou culto e superior aos demais. Tudo aquilo que me deixa mais leve, como a música e as palavras de Deus, termina sendo guardado em um recanto secreto do meu coração. E ali permanecem para sempre, vindo à superfície somente quando eu preciso de ajuda, de alegria, ou de consolo". 

AUTOR DESCONHECIDO

Instinto de Mãe


Aproximava-se o fim de minha primeira gravidez. Após um recente aborto, eu me mantinha em repouso na cama. Não tinha muito a fazer exceto conversar com meu bebê e apreciar seus movimentos. Cumprimentava-me a cada manhã, às nove em ponto, como um relógio.Movia-se, dançava um pouco até encontrar uma posição confortável.

Duas semanas antes da data, eu acordei e não senti nada. Um de meus livros sobre gravidez dizia que isto poderia acontecer, assim tentei relaxar.

Quando meu marido saiu para o trabalho ainda não havia nenhum movimento, eu estava realmente ansiosa. Assim liguei para o meu médico.

- Não se preocupe, estas coisas acontecem. Se oito horas se passarem sem nenhum movimento, então nos preocuparemos. Foi sua resposta. Exatamente o que o livro dizia.

Foi quando meu "instinto de mãe" falou mais alto. Não me importava o que os peritos diziam. Eu sabia que algo estava errado. Liguei novamente para o médico. Disse-lhe que gostaria de ouvir as batidas do coraçãozinho.

Não me importava se todos pensassem que eu exagerava. Eu estava agindo pelo instinto. Meu marido encontrou-me lá no consultório. O ultra-som mostrou que o coração do meu bebê estava batendo, firmemente mas fraco. Mostrou que seu coração era a única coisa a se mover!

Fui levada com urgência para o hospital.

Eu apertei as mãos do meu marido durante toda a cirurgia. Finalmente ela veio. O médico deu-lhe palmadas uma vez, duas vezes, outra vez.
- Por favor, meu Deus, por favor não a leve.

E então deixou sair um lamento que foi o som mais bonito que já ouvi. Entre lágrimas, nós beijamos nossa filha e demos-lhe boas-vindas ao mundo.

Ela tinha se enrolado no cordão umbilical, e se eu não tivesse agido, teríamos perdido nosso bebê. O que me fez agir? Foi o "instinto de mãe", o sexto sentido que as mães tem sobre suas crianças. Eu agradeci a Deus por meu "instinto de mãe" ter agido, mesmo antes que eu fosse oficialmente uma mãe, dizendo-me para agir em socorro à minha filha.

E minha Angelica? É agora uma saudável e preciosa garotinha de dez anos. E sua história favorita na hora de deitar-se é:
- Mãe, conta outra vez sobre quando eu nasci!

AUTOR DESCONHECIDO

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Amor de Pai

Era hora de ir para a cama, e o Coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas do Coelho Pai. Ele queria ter certeza de que o Coelho Pai estava ouvindo e disse:
- Adivinha quanto eu te amo?

- Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar - respondeu o Coelho Pai.

- Tudo isso!
Disse o Coelhinho, esticando seus bracinhos o máximo que podia.

Só que o Coelho Pai tinha os braços mais compridos. E disse:
- E eu te amo tudo isto !

Huuum, isso é um bocado, pensou o Coelhinho e disse: - Eu te amo toda a minha altura.

- E eu te amo toda minha altura - disse o Coelho Pai.

Puxa, isso é bem alto, pensou o Coelhinho. Eu queria ter os braços compridos assim. Então o Coelhinho teve uma boa idéia. Ele se virou de ponta cabeça, apoiando as patinhas na árvore.
- Eu te amo até as pontas dos dedos de meus pés!

- E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés - disse o Coelho Pai balançando o filho no ar.

- Eu te amo a altura de meu pulo! - riu o Coelhinho saltando, para lá e para cá.

- E eu te amo a altura do meu pulo - riu também o Coelho Pai e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos das árvores.
- Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio - gritou o Coelhinho.

- Eu te amo até depois do rio até as colinas - disse o Coelho Pai.

É uma bela distância, pensou o Coelhinho. Ele estava sonolento demais para continuar pensando. Então ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite. Nada podia ser maior do que o Céu. - Eu te amo ATÉ A LUA! - disse ele, fechou os olhos e dormiu.

- Puxa, isso é longe disse o Coelho Pai. Longe mesmo!

O Coelho Pai deitou o Coelhinho na sua caminha de folhas. E então se inclinou para lhe dar um beijo de Boa Noite. Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo:
- Eu te amo até a lua...IDA E VOLTA !

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O QUE É O NATAL...

Eu menino sentado na calçada sob o sol escaldante. Observava a movimentação das pessoas em volta e tentava compreender o que estava acontecendo. Quem é esse Natal, me perguntava em silêncio.
Eu ouvira falar que aquele era o dia em que Papai Noel em seu trenó puxado por renas cruzava os céus distribuindo brinquedos a todas as crianças.
E por que então, eu, que passo a madrugada ao relento nunca vi o trenó voador?
Onde estão meus presentes?
Eu imaginava que o Natal não deveria ser isso.
Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas abraçassem seus familiares e fossem mais amigas umas das outras.
Ou talvez fosse o dia da fraternidade, do perdão.
Mais então, por que eu, sentado no meio fio não recebo sequer um sorriso perguntava-me com tristeza.
E por que a Polícia trabalha no Natal.
Eu entendia que não deveria ser assim.
Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico por que as pessoas enchem as igrejas em busca de Deus.
Mas por que então não saem de lá melhores do que entraram debatia-me na ânsia de compreender.
Nessa ocasião diferente ouvia risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento.
E eu, mergulhado em tão profundas reflexões vi aproximar-se um homem.
Era um belo homem.
Não era gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem branco nem preto.
Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que numa voz em tom de enfado saudou-me.
Olá menino...
Oi.
Respondi meio tímido.
E com grande admiração vi-o acomodar-se ao meu lado na calçada sob o sol escaldante.
Eu menino aceitei-o como amigo, e atirei-lhe a pergunta que me inquietava.
“Que é o Natal?”
Ele sorrindo ainda mais me respondeu sereno.
Meu aniversário.
Como assim perguntei.
Por que você não esta em casa, onde estão os seus familiares.
E ele me disse essa é minha família, apontando para aquelas pessoas que andavam abraçadas.
Eu não compreendi.
Você também faz parte da minha família acrescentou aumentando a confusão na minha cabeça de menino.
Não te conheço eu disse.
É por que nunca lhe falaram de mim, mas eu o conheço e o amo...
Tremi de emoção com aquelas palavras na minha fragilidade de menino.
Você deve estar triste por me ver, por que está sozinho justo no dia do próprio aniversário.
Neste momento estou com você respondeu-me com um sorriso, poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um grande sentimento.
Naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma.
A noite chegou e as primeiras estrelas surgiram no céu e conversamos.
Eu menino e Ele.
E Ele me falava e eu o entendia e eu sentia e eu o amava.
Eu menino sou as cordas, ele o artista e entre nós dois se fez a melodia.
E eu menino sorri.
Quando a madrugada chegou e enquanto piscavam as luzes que iluminavam as casas ele se ergueu e eu adivinhei que era a despedida.
E eu suspirava de alma renovada abracei-o pela cintura e lhe disse...
“FELIZ ANIVERSÁRIO”.
Ele ergueu-me no ar com seus braços fortes, tão fortes quanto a paz e disse-me...
“Você pode me presentear compartilhando este abraço com a minha família que também é sua. Ame-os com respeito, respeite-os com ternura, com carinho e amizade e tenha um feliz natal.”
E por que eu não queria vê-lo ir-se embora sai correndo em disparada pela rua.
Abandonei-o levando para sempre no mais intimo do coração.
E sai em busca de abraços que aceitassem os meus.
E eu menino nunca mais o vi, mas fiquei com a certeza que ele sempre está comigo e não apenas nas noites de Natal.
E eu menino sorri, pois agora eu sei que ele é Jesus e é por causa dele que existe o Natal.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Padre e o Homem


O homem chegou exausto no mosteiro e disse:
- Venho procurando Deus há muito tempo, talvez o senhor me ensine a maneira correta de encontra-Lo.

- Entre e veja nosso convento!
Disse o padre, pegando- o pelas mãos e levando-o até a capela.

- Aqui estão as mais belas obras de arte do século XVI, que retratam a vida do Senhor, e a Sua glória junto aos homens.

O homem aguardou, enquanto o padre explicava cada uma das belas pinturas e esculturas que adornavam a capela. No final, repetiu a pergunta: - Muito bonito tudo o que vi. Mas eu gostaria de aprender a maneira mais correta de encontrar Deus.

- Deus! - respondeu o padre. - Voce disse muito bem: Deus!

E levou o homem até o refeitório, onde estava sendo preparado o jantar dos monges:
- Olhe a sua volta: daqui a pouco será servido o jantar, e voce está convidado para comer conosco. Poderá ouvir a leitura das Escrituras, enquanto sacia sua fome.

- Não tenho fome, e já li todas as escrituras - insistiu o homem -. Quero aprender. Vim até aqui para encontrar Deus.

O padre de novo pegou o estranho pelas mãos, e começaram a caminhar pelo claustro, que circundava um belo jardim.
- Peço aos meus monges para manterem a grama sempre cortada, e que tirem as folhas secas da água da fonte que voce vê ali no meio. Penso que este é o mosteiro mais limpo de toda a região.
O estranho caminhou um pouco com o padre, depois pediu licença, dizendo que precisava ir embora.
- Você não vai ficar para jantar? perguntou o padre.

Enquanto montava no seu cavalo, o estranho comentou:
- Parabéns por sua bela igreja, pelo refeitório acolhedor, pelo pátio impecavelmente limpo. Entretanto, eu viajei muitas léguas apenas para aprender a encontrar Deus, e não para deslumbrar-me com eficiencia, conforto, e disciplina.

Um trovão caiu do céu, o cavalo relinchou forte, e a terra foi sacudida. De repente, o estranho tirou seu disfarce, e padre viu que estava diante de Jesus.
- Deus está onde O deixam entrar - disse Jesus. - Mas voces fecharam a porta deste mosteiro para ele, usando regras, orgulho, riqueza, ostentação. Da próxima vez que um estranho se aproximar pedindo para encontrar Deus, não mostre o que voces conseguiram em nome Dele: escute a pergunta, e tente responde-la com amor, caridade, e simplicidade.

Dizendo isso, desapareceu.

 

Perfeccionismo

Em dada ocasião, ouvi uma bela história. Havia um excelente escultor, pintor, grande artista. Sua arte era tão perfeita que quando ele fazia a estátua de uma pessoa era difícil dizer quem era a pessoa e quem era a estátua. Ela ficava muito verossímil, muito natural, muito parecida com um ser humano.

Certo dia, um astrólogo disse a ele que sua morte estava próxima, que ele iria morrer logo. Logicamente, ele ficou muito amedrontado e assustado, e, assim como todo homem faz o que pode para evitar a morte, ele também o fez.

Assim, ele pensou a respeito, meditou, e achou uma solução. Ele fez estátuas de si mesmo, onze ao todo, e, quando a Morte bateu à sua porta, quando o Anjo da Morte entrou, ele se escondeu atrás de suas onze estátuas. E prendeu a respiração.

O Anjo da Morte ficou confuso, não podia acreditar no que seus olhos estavam vendo. Isso nunca tinha acontecido — era algo tão incomum! Jamais se soubera que Deus havia criado duas pessoas idênticas; suas criações são sempre únicas.

A Deus jamais apeteceu a rotina. Ele não é como uma linha de montagem. Ele é absolutamente contra esse negócio de cópias. Ele faz apenas obras originais. Que aconteceu? Doze pessoas ao todo, absolutamente idênticas? Agora, a quem levar embora? Somente uma tem que ser levada...

O Anjo da Morte não conseguiu decidir-se. Confuso, preocupado, nervoso, ele voltou para o lugar de onde viera. E perguntou a Deus: — O que o Senhor fez? Encontrei lá doze pessoas exatamente iguais, e estou incumbido de trazer apenas uma. Como eu poderia escolhê-la?

Deus riu. Ele solicitou que o Anjo da Morte se aproximasse dele e segredou-lhe a solução no ouvido, a chave para distinguir o real do irreal. Ele deu a ela um código secreto e lhe disse: — Agora vá e o pronuncie naquele quarto em que o artista se mantém escondido entre suas próprias estátuas.

Então, o Anjo da Morte perguntou: — Como isso funcionará?
Deus lhe respondeu: — Não se preocupe. Vá lá e tente.

O Anjo da Morte partiu, ainda sem acreditar que o expediente funcionaria, mas, quando Deus afirma, cumpre o que diz. Ele entrou no quarto, olhou em volta e, sem se dirigir a alguém em especial, disse:

— Senhor, tudo está perfeito, exceto uma coisa. Há um erro aqui.

O homem se esqueceu completamente de seu esconderijo. E saltou de onde estava, dizendo: — Onde?

A Morte riu. E disse: — Peguei você! Esse é o seu único erro; você não consegue esquecer-se de si mesmo. Venha, siga-me.
AUTOR DESCONHECIDO

domingo, 23 de dezembro de 2012

Dá-me o que for justo

Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas, O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé:
— Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu...
O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:

- Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus. 

sábado, 22 de dezembro de 2012

Presença Divina

Um homem, ignorante ainda das Leis de Deus, caminhava ao longo de enorme pomar, conduzindo um pequeno de seis anos. Eram Antoninho e seu tio, em passeio na vizinhança da casa em que residiam.

Contemplavam, com água na boca, as laranjas maduras, e respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã. A certa altura da estrada, o velho depôs uma sacola sobre a grama verde e macia e começou a enchê-la com os frutos que descansavam em grandes caixas abertas, ao mesmo tempo que lançava olhares medrosos, em todas as direções.

Preocupado com o que via, Antoninho dirigiu-se ao tio e indagou:
- Que fazes, titio?

Colocando o indicador da mão direita nos lábios entreabertos, o velho respondeu:
- Psiu!... psiu!

Em seguida, acrescentou em voz baixa:
Aproveitemos agora, enquanto ninguém nos vê, e apanhemos algumas laranjas, às escondidas.

O menino, contudo, muito admirado, apontou com um dos pequenos dedos para o céu e exclamou:
- Mas, o senhor não sabe que Deus nos está vendo?

Muito espantado, o velho empalideceu e voltou a recolocar os frutos na caixa, de onde os havia retirado, murmurando:
- Obrigado, meu Deus, por haveres despertado a minha consciência, pelos lábios de uma criança.

E, desde esse momento, o tio de Antoninho passou a ser realmente outro homem.

O Menino e o Espelho


Um dia, o pai de Woo Sing chegou em casa com um espelho trazido da cidade grande. Woo Sing nunca vira um espelho na vida. Dependuraram-no na sala enquanto ele estava brincando lá fora; quando voltou, não compreendeu o que era aquilo, pensando estar na presença de outro menino.

Ficou muito alegre, achando que o menino viera brincar com ele, falou muito amigavelmente com o desconhecido, mas não teve resposta.

Riu e acenou para o menino no vidro, que fazia a mesma coisa, exatamente da mesma maneira.

Então, Woo Sing falou:
- Vou chegar mais perto. Pode ser que ele não esteja me escutando.

Mas quando começou a andar, o outro menino logo o imitou. Woo Sing estacou e ficou pensando nesse estranho comportamento. E disse para si mesmo:
- Esse menino está zombando de mim; faz tudo o que eu faço!

E quanto mais pensava, mais zangado ficava. E logo reparou que o menino estava zangado também. Isso acabou por irritá-lo mais ainda e deu um tapa no menino, mas só conseguiu machucar a mão, e foi chorando até seu pai.

O seu pai então lhe disse:
- O menino que você viu era a sua própria imagem. Isso deve ensinar você uma importante lição, meu filho. Tente não perder a cabeça com as outras pessoas. Você bateu no menino no vidro e só conseguiu machucar a si mesmo.

Na vida real é assim, quando você agride sem motivo, o mais magoado é você mesmo.

AUTOR DESCONHECIDO

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A Tristeza Que Fere

O homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste, mal humorado.

Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. A luz acesa na cozinha iluminava fracamente a sala que ele adentrou. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade:
- Mamãe, por que papai está sempre triste?

- Não sei, amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios. O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo:
- Que são negócios, mamãe?

- São as lutas da vida, filho.

Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez: - Papai fica alegre nos negócios?

- Fica, sim, respondeu a mãe.

- Mas, então, por que fica triste em casa?

Sensibilizado, o pai de família pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino: - Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar o chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações. Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa.

- Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações.

A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou:
- Que pena, hein mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto...

Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando. Meu Deus, pensou. Como estou maltratando minha família.

E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e lhe convidou:
- Filho, vamos brincar?

Não há quem não tenha problemas, lutas e dificuldades. Compete, no entanto, saber administrá-las de forma a que elas não se tornem um fantasma de tristeza, um motivo de auto-compaixão.

Mesmo porque ninguém tem somente coisas ruins em sua vida. Ao lado das lutas constantes, existem sempre as compensações que Deus providencia.

Ter um lar, esposa, filhos, família, pais amorosos é o oásis de paz que a divindade nos concede a fim de que restabeleçamos as forças para o prosseguimento do bom combate.

AUTOR DESCONHECIDO

O Desânimo

Foi anunciado que o diabo deixaria seus trabalhos e ofereceria suas ferramentas para qualquer um que desejasse pagar o preço.

No dia da venda, elas foram expostas de uma maneira atraente:
malícia, ódio, maus desejos, inveja, traição, ciúme, sensualidade, fraude. Todos os instrumentos do mal estavam lá, cada um marcado com o seu preço.

Separada do resto, encontrava-se uma ferramenta de aparência inofensiva que, apesar de estar usada, tinha preço superior ao de todas as outras. Movido pela curiosidade alguém perguntou ao diabo o que era. O Diabo então respondeu:
- É o Desânimo.

-Nossa! Mas por que ela está tão cara?

-Porque ela me é mais útil do que todas as outras ferramentas. Com ela, eu sei entrar em qualquer homem, e, uma vez no interior dele, eu posso manobrá-lo da maneira que melhor me convém.Esta ferramenta está usada porque eu a utilizo com quase todo o mundo e pouquíssimas pessoas sabem que ela me pertence.

É supérfluo acrescentar que o preço fixado pelo diabo para o Desânimo era tão alto que a ferramenta nunca foi vendida. O diabo é, sempre, o proprietário, e ele continua a utilizá-la...

 AUTOR DESCONHECIDO

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mande o Melhor

Uma mãe estava trabalhando quando recebeu um telefonema de casa, avisando-a de que seu bebê estava muito doente. Imediatamente saiu, pegou o carro e parou numa farmácia para comprar algum medicamento para sua criança.

Quando voltou para o carro notou que havia travado a porta e que deixara as chaves lá dentro. Estava apressada para chegar em casa, aflita para ver seu bebê, não sabia o que fazer.

Telefonou para a babá, contou o que havia acontecido e que não conseguia abrir a porta do carro. A babá lhe disse que a criança estava pior e acrescentou:
- A senhora precisa encontrar um pedaço de arame e usá-lo para abrir a porta.

Olhando em volta ela viu no chão um pedaço de arame que alguém provavelmente já usara para o mesmo fim. Pegou-o e disse para si mesma: " eu não sei como usar isto! "

Sua cabeça pendeu pesadamente e ela pediu a Deus que lhe mandasse ajuda. Em menos de 5 minutos um carro velho e enferrujado encostou e dele desceu um homem muito sujo, barbudo,usando um imundo boné de lã .

A mãe pensou:
" Ó, Deus, é isso que o Senhor envia para ajudar-me? "

Mas estava tão desesperada, que até sentiu-se grata. O homem veio ao seu encontro e perguntou se podia ajudar. Disse ela: - Sim, meu bebê está muito doente, eu parei o carro aqui para comprar remédios e bati a porta do carro, deixando as chaves lá dentro. Eu preciso socorrer meu bebê! Preciso ir para casa! Por favor, o senhor sabe como usar este arame para abrir o carro?

- Claro que sim, disse ele dirigindo-se para o veículo.

Em poucos segundos a porta estava aberta. Ela abraçou o homem e em lágrimas lhe disse:
- Muito obrigada ! O senhor é um homem muito bom !

Ele retrucou:
- Senhora, eu não sou um homem bom , saí da cadeia há menos de uma hora : eu estava preso por roubo de carros.

Ela sentiu seu coração vibrar de gratidão, abraçou o homem novamente e, chorando mais ainda, ergueu a cabeça para o céu e gritou bem alto:
- Obrigada Deus, por me mandar um profissional! 

AUTOR DESCONHECIDO

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A Cobra

Caminhando por uma estrada de terra batida, no meio da mata, Lúcia ia tranquila. Morava num sítio das redondezas e dirigia-se à escola, distante uns quinhentos metros de sua casa.

De súbito, dentre a vegetação, surgiu, se arrastando, enorme e ameaçadora cobra. Colocando-se no meio do caminho, ela armou o bote e ficou esperando.

A princípio, assustada, a menina parou. Pensou em voltar. Naquele momento, porém, lembrou-se de tudo o que já aprendera. Sua mãe sempre lhe dizia que tudo na Natureza é criação de Deus, e que devemos respeitar qualquer forma de vida, fosse humana, animal ou vegetal.

Assim, enchendo-se de coragem, tendo o cuidado de manter uma boa distância, dirigiu-se ao réptil dizendo:
- Minha amiga Dona Cobra. Nada tenho contra a senhora. Ao contrário, somos todos irmãos, porque filhos de um mesmo Pai, que é Deus. Estou indo para a escola e preciso passar por este lugar, que a senhora está ocupando. Assim, se fizer gentileza de deixar-me passar, eu lhe ficarei muito grata.

A voz da menina, serena e doce, aquietou o animal, que a contemplava com seus olhinhos miúdos. Depois, parecendo compreender o que lhe foi dito, coleou pela terra lentamente, desaparecendo no meio do mato.

Lúcia, grata a Deus pela proteção que lhe dera, continuou seu trajeto até a escola. Durante horas, ali permaneceu entregue às atividades escolares, esquecendo-se do incidente.

Mais tarde, quase no horário de tocar o sinal para a saída, chegou alguém. Era um homem que tinha socorrido um menino. Ainda assustado, contou ele:
- Eu vinha a cavalo pela estradinha, quando vi um moleque ao longe, na minha frente. Ele tinha um pau na mão, e brincava, batendo nas árvores à beira do caminho, assustando os passarinhos e afugentando os pequenos animais. Percebi quando uma enorme cobra surgiu à sua frente. Quis avisá-lo do perigo, gritar para que ficasse quieto, sem fazer movimentos bruscos, mas não deu tempo. O menino, ágil, levantou o porrete, tentando esmagar a cobra. Ela, porém, foi mais rápida e, dando um bote certeiro, picou-o.

- E o garoto, como está? - perguntou a professora, aflita.

- Felizmente, foi socorrido há tempo. Encontra-se no hospital da cidade, sob cuidados médicos. Como ele estivesse com uma mochila escolar, pelo horário, cheguei à conclusão de que era um aluno que tinha "matado" a aula, e a trouxe para a senhora.

Aqui está ela! - disse ele, entregando a mochila à professora.

- É do Roberto! Bem que estranhei ele não ter comparecido hoje à escola! Muito obrigada, senhor. E os pais dele, já foram informados?

- Exatamente por isso vim aqui. Não sei onde ele mora. Se me disser o endereço do garoto, irei avisar à família dele.

A professora explicou onde Roberto morava, e o bom homem despediu-se, apressado. Após a saída dele, Lúcia comentou:
- Deve ser a mesma cobra que encontrei hoje cedo na estrada!

- É verdade? Você viu uma cobra? Conte-nos! Como foi isso? Quis saber a professora.

E Lúcia, diante da classe que a ouvia com atenção, relatou o que tinha acontecido com ela, como se portou diante do perigo e como a cobra se afastou, sem molestá-la.

O silêncio se fez na sala. Todos estavam perplexos e pensativos. Ficou muito claro como o comportamento de cada um determinara uma reação diferente no animal. O respeito de Lúcia e a agressão de Roberto geraram consequências diversas

AUTOR DESCONHECIDO

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

É hora de se renovar

Reconheça a pessoa especial, forte, talentosa, guerreira e poderosa que você se transformou
Sinta-se renovado, preparado e potencializado no dia de hoje.

Isso mesmo, sinta tudo isso e vá em frente.

Chegou a hora de encarar uma nova etapa, pois é tempo de se refazer e, se for preciso, sair das cinzas!

Você pode, você é capaz!

Você merece!

Retome todos aqueles antigos e bons sonhos e dê a você mesmo mais uma oportunidade.

Agora é a sua hora de recomeçar para fazer florir a sua vida. Viva de novo, mas de uma maneira diferente, do seu jeito!

Hoje não é nenhuma data especial e nem precisa ser para celebrar a vida.

Mas você está se encontrando um pouco mais com você e percebe que pessoa especial, forte, talentosa e bonita você é! Vamos! Bote fé em si mesmo!

Bote fé nessa criatura linda, competente e guerreira que você sabe que é! Um novo ânimo, tá? Tenha mais esperança, mais alegria e mais amor!

E para conquistar isso basta um estalar de dedos. Basta querer.

É uma questão de jeito que você sabe que tem. E vontade nunca lhe faltou, certo?

Festeje, celebre e comemore por ter chegado até aqui.

Esse ser maravilhoso e que venceu tantas batalhas se transformou, agora vale ouro! Vale muito! É tudo de bom!

É 10 porque está no caminho certo! Valorize-se mais, ok?

Nunca mais se compare a ninguém. Não vale a pena! Você é único! Explore mais as suas possibilidades, tá?

E comece a se perguntar mais: "O que é possível?"

E transforme seus sonhos em realidade porque você merece e sabe que pode e que merece.

Lembre-se sempre que a prosperidade está te esperando.

O seu íntimo deve refletir isso no seu sorriso de hoje.

Queridos amigos!! Acreditem em vocês, cada um tem o seu dom, cada ser é único. Renove-se a cada dia tentando melhorar aqueles pontos que consideras negativo, mas acima de tudo acredite que você pode, desta forma poderá ajudar a você e ao mundo.

AUTOR DESCONHECIDO

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Felicidade...

Oi!
Meu nome é Felicidade...

Faço parte da vida daqueles que tem amigos,
pois ter amigos é ser Feliz.
Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por
pessoas como você, pois viver assim é ser Feliz!!!
Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem
é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva,
por isso chamado de presente.
Faço parte da vida daqueles que acreditam na força
do Amor, que acreditam que para uma história bonita
não há ponto final.
Eu sou casada sabiam?
Sou casada com o Tempo.
Ah! O meu marido é lindo!
Ele é responsável pela resolução de todos os problemas.
Ele reconstrói corações, ele cura machucados,
ele vence a Tristeza...
Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos:
A Amizade, a Sabedoria, e o Amor.
A Amizade é a filha mais velha.
Ela é linda, sincera alegre.
A Amizade brilha como o sol.
A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir,
sempre consolar.

A do meio é a Sabedoria, culta,
íntegra e sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo.
A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntaos!

O caçula é o Amor.
Ah! como esse me dá trabalho!
É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar...
Eu vivo dizendo:
Amor, você foi feito para morar em dois corações,
não em apenas um.
O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo!
Quando ele começa a fazer estragos
eu chamo logo o pai dele, o Tempo, e ai o
Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!!!

Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa:

Tudo no final sempre dá certo, se ainda não deu
é porque não chegou o final.

Por isso, acredite sempre na minha família.

Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e,
principalmente no Amor.

Ai, com certeza um dia eu, a Felicidade,
baterei à sua porta!
Tenha Tempo para os Sonhos.

Eles conduzem sua carruagem para as Estrelas.
        AUTOR DESCONHECIDO


domingo, 16 de dezembro de 2012

Más Compahias

Um fazendeiro, enfrentando problemas com corvos em suas plantações de milho, carregou sua espingarda e rastejou sem ser visto pelo canto da cerca determinado a atirar contra os pássaros em sua plantação. O fazendeiro possuía um papagaio muito "sociável", que fazia amizade com todo mundo.

Vendo o bando de corvos, o papagaio voou e juntou-se a eles (apenas sendo sociável, é claro). O fazendeiro viu os corvos mas não viu o papagaio.

Ele fez cuidadosa pontaria e atirou! O fazendeiro se levantou por trás da cerca para pegar os corvos caídos, e lá estava seu papagaio, arrepiado, com uma asa quebrada, mas ainda vivo. Ternamente, o fazendeiro levou o papagaio para casa, onde seus filhos o encontraram.

Vendo que seu bicho de estimação estava ferido, chorando, perguntaram:
- O que aconteceu, Papai?

Antes que ele respondesse, o papagaio falou mais alto:
- Más companhias

Um dos grandes motivos de crise no seio de nossas famílias consiste na falta de cuidado em relação às companhias às quais nos associamos. Maridos que deixam as esposas em casa para noitadas com colegas nos bares, esposas que se esquecem dos afazeres do lar em casa de vizinhas, filhos que se enveredam pelas estradas tortuosas desse mundo, adquirindo vícios que afligem e destroem a vida tranquila do lar.

Amamos aqueles que estão no mundo mas não precisamos fazer tudo que eles fazem. A Palavra de Deus nos diz que "todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas as coisas convêm.

Você tem tomado cuidado com suas companhias

AUTOR DESNHECIDO

sábado, 15 de dezembro de 2012

Aceitando as Pessoas

Ouvi dois amigos conversando e um deles se queixava da incompreensão das pessoas, das agressões verbais, dos desentendimentos. Isto o revoltava e ele dizia invejar a serenidade e o equilíbrio do interlocutor.

- Qual é o segredo? perguntou.

- Não existe segredo, mas somente paixão pela vida e esforços contínuos para aprender, respondeu o outro.

- Aprender o que?

- A aceitar as pessoas, mesmo que ela nos desapontem, quando não aceitam os ideais que escolhemos. Quando nos agridem e nos ferem com palavras e atitudes impensadas.

- Mas é muito difícil aceitar pessoas assim.

- É verdade. É difícil aceitá-las como elas são e não como gostaríamos que elas fossem. Mas qual é o nosso direito de mudá-las?

- E como você consegue?

- Estou aprendendo a amar. Estou aprendendo a escutar, mas não apenas com os ouvidos, também com os olhos, com o coração, com a alma, com todos os sentidos. Muitas vezes as pessoas não falam com palavras, mas com a postura. Fique atento para os que falam com os ombros caídos, os olhos e as mãos irrequietas.

Assim como você pode ler as entrelinhas de um texto, pode ouvir coisas entre as frases de uma conversa corriqueira, banal, que somente o coração pode ouvir. Não raro, há angústia e desespero disfarçados, insegurança escondida em palavras ásperas, solidão fantasiada na tagarelice. Aos poucos estou aprendendo a amar, e amando estou aprendendo a perdoar. Perdoando, apago as mágoas e curo as feridas, sem deixar cicatrizes nos corações magoados e tristes. Aprendo com a vida o valor de cada vida e procuro entender os rejeitados, os incompreendidos. Nem sempre consigo, mas estou tentando.

Quanto a nós, vamos tentar construir a paz, sem desânimo, com muito amor, muito amor no coração.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A Cadeira Vazia


Era uma singela igreja, frequentada por moradores da região daquele distante bairro de Londres. Os anos se passavam e o pequeno grupo se mantinha constante nas reuniões, ocupando sempre os mesmos lugares. 
Foi por isso mesmo muito fácil ao pastor descobrir certo dia, uma cadeira vazia. Estranhou, mas logo esqueceu. Na semana seguinte, a mesma cadeira vazia lá estava e ninguém soube informar o que estava acontecendo. Na terceira ausência, o pastor resolveu visitar o faltoso. No dia frio, foi encontrá-lo sentado, muito confortável, ao lado da lareira de sua casa, a ler e perguntou:
- Você está doente, meu filho?

A resposta foi negativa. Ele estava bem. Talvez estivesse atravessando algum problema, ousou falar o pastor, preocupado. Mas estava tudo em ordem. E o homem foi explicando que simplesmente deixara de comparecer. Afinal, ele freqüentava o culto há mais de vinte anos.

Sentava na mesma cadeira, pronunciava as mesmas orações, cantava os mesmos hinos, ouvia os mesmos sermões. Não precisava mais comparecer. Ele já sabia tudo de cor.

O pastor refletiu por alguns momentos. Depois, se dirigiu até à lareira, atiçou o fogo e de lá retirou uma brasa.

Ante o olhar surpreso do dono da casa, colocou a brasa sobre a soleira de mármore, na janela. Longe do braseiro, ela perdeu o brilho e se apagou. Logo, era somente um carvão coberto de cinza.

Então o homem entendeu. Levantou-se de sua cadeira, caminhou até o pastor e falou:
- Tudo bem, pastor, entendi a mensagem.

E voltou para a igreja.

Todos nós somos brasas no braseiro da fé. Se mantemos regular freqüência ao templo religioso, estudando e trabalhando, nos conservamos acesos e quentes, muita gente acha repetitivo o que se vê e se afasta dizendo já saber de tudo e no entanto, esquecem de que nada nunca é igual e que um dia é sempre diferente do outro.Mas, exatamente como fazem as brasas, é preciso estender o calor.

Assim, acostumemos a não somente orar, pedir e esperar graças. Iluminados pelo evangelho de Jesus, nos disponhamos a agir em favor dos nossos irmãos.

Como as brasas unidas se transformam em um imenso fogaréu, clareando a escuridão e aquecendo as noites frias, unidos aos nossos irmãos de ideal, poderemos estabelecer o calor da esperança em muitas vidas.

Abrasados pelo amor a Jesus, poderemos transformar horas monótonas em trabalho no bem. A simples presença passiva na assembléia da nossa fé em um dinâmico trabalho de promoção social, beneficiando a comunidade.

Pensemos nisso e coloquemos mãos à obra. 

AUTOR DESCONHECIDO