terça-feira, 28 de julho de 2015

Volta

                                                                    
                                                          
Quando as pessoas tem pais vivos e queridos e se casam ou vão morar em outra casa, continuam com o mesmo amor, às vezes até maior pelos mesmo, ainda que a distância não permita mais aquele relacionamento afetuoso do dia a dia.
Sabe aqueles cuidados que só mãe e pai tem? Isso mesmo, o colinho da mãe, a opinião sensata do pai, o auxílio mais necessário nos momentos difíceis, tudo isso é mais tranqüilo quando estamos na casa dos pais. Fora a segurança que o ambiente familiar nos traz e acaba envolvendo a nossa alma em paz e certezas. Certezas que desaparecem quando vamos encarar a vida de frente, sozinhos, sem aquelas mãos queridas…
Lógico que o seu amor ainda é grande, mas o dia a dia te obriga a ficar distante, às vezes a própria distância te obriga a sumir por um bom tempo, quantos estão em outros Estados e até países distantes? Essa distância, essa ausência cria um “buraco”, uma falta que muitas vezes nem você percebe, não sabe o que é, e se pega pensando em compensações para o “vazio” que sente…
Assim é a nossa distância do Pai Maior, quando não vamos com regularidade a sua casa (Igreja), o nosso amor parece ser o mesmo, temos muitas saudades, conversamos com Ele (através das orações), mas, assim como o filho distante que fala com os pais pelo telefone e não é a mesma coisa que o abraço físico, assim também é aquele que não busca esse encontro direto com Ele.
Às vezes, para ver os nossos pais, fazemos sacrifícios e gastamos até o que não temos em longas viagens, pelo prazer de reencontrar a nossa família, assim também é a sua Igreja (não importa qual seja), é um sacrifício largar a novela das 7, das 8 e das 10, o cinema da noite, as horas de sono a mais no domingo pela manhã, o passeio do final de semana, mas, com certeza, se não existe alegria maior que o reencontro com nossos pais distantes, imagine o reencontro com Deus?
Ele te espera, de braços abertos, não pelo seu telefone distante, mas pelo encontro em sua casa, frente a frente, coração com coração, fé pela verdadeira fé.
Pense nisso…

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