Talvez você ainda não tenha ouvido falar sobre isso, mas a grande verdade da vida é que “tudo se resume ao amor.”
Nada
na vida é mais importante, ou mais determinante, do que um ato de amor,
voltado para si próprio ou para as pessoas com quem você se relaciona.
Diz a Bíblia: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Marcos 12-31)
Pode
ser que você não compreenda ainda o significado real desse mandamento.
Nem faça ideia do quanto isso pode afetar a sua vida...
Mas
vou lhe propor alguns exercícios que lhe mostrarão a importância de
usar o amor como o mediador de todas as questões em sua vida – das mais
simples às mais complexas. Isso vai lhe dar uma nova perspectiva de
vida e vai trazer-lhe muito mais felicidade do que você já teve ou
sonhou.
O
princípio aqui é bastante simples: sempre que você estiver frente a uma
situação que o coloque em dúvida, ou vacilação, pare por um momento e
pergunte a si mesmo: “O que o amor faria neste caso?”
Vamos treinar um pouco?
Antes
de dar uma bronca em seu filho, mesmo que você tenha razão para
fazê-lo, pare e pergunte a si mesmo: “O que o amor faria neste caso?” Ao
responder a essa pergunta, você lembrará que ama o seu filho e que sua
bronca precisa ser de modo a ajudá-lo a aprender a partir daquela
situação. Então, a sua repreensão não conterá mágoas e nem sentimentos
inadequados àquele acontecimento. Seu filho sentirá o seu amor, mesmo
enquanto você o repreende, e aprenderá de modo tranquilo com as suas
palavras.
Antes
de reclamar da comida que sua esposa preparou, pergunte a si mesmo: “O
que o amor faria neste caso?” Então você lembrará que ela preparou o seu
jantar com carinho e dedicação e, se ele não saiu como você gostaria,
isso não significa que ela o está atacando, ou que não o ama. Você
entenderá que isso é algo que apenas aconteceu, e que não é algo contra
você, mas sim apenas uma casualidade. Você será capaz de agradecer, com
sinceridade, pelo esforço dela em preparar o seu jantar. E isso vai dar a
ela condições de se aprimorar como esposa, assim como à você dará a
chance de se aprimorar como marido.
Antes
de você esbravejar com a atendente da lanchonete que errou no seu
pedido, pergunte a si mesmo: “O que o amor faria neste caso?”
Imediatamente você compreenderá que ela não o está agredindo, mas que
provavelmente deve estar cansada, com algum problema que a preocupa e
que a fez distrair-se. Ao responder a essa pergunta, você será paciente e
pedirá a ela, com um sorriso gentil no rosto, que corrija o erro. E ela
entenderá que, apesar de ter errado, existem pessoas que são capazes de
perdoar e de serem gentis.
Então vamos lá: pense em outras situações em que você pode usar a pergunta “O que o amor faria neste caso?”:
Quando alguém lhe dá uma fechada no trânsito e você sente vontade de explodir com ele;
Quando seu chefe lhe dá uma bronca por um erro que você não cometeu;
Quando você cobra de si mesmo algo importante que deixou de fazer;
Quando um amigo faz algo que o prejudica e você tem vontade de revidar;
Quando você chega cansado em casa, depois de um dia duro de trabalho, e seu filho lhe pede para brincar com ele;
Quando
sua esposa reclama com você pelo dia duro que ela teve em casa com as
crianças, mas você está preocupado apenas com os seus problemas no
escritório;
Quando seus filhos pedem para você levá-los ao zoológico no domingo, mas a sua vontade é de jogar futebol com os amigos...
Deu para perceber como a pergunta “O que o amor faria neste caso?” pode fazer toda a diferença do mundo?
Então,
de novo: tudo se resume ao amor. Quando você trata a tudo e a todos,
inclusive a si mesmo, com amor, a vida adquire uma nova perspectiva.
Quando você declara a si mesmo o seu amor pelo mundo, por si mesmo e
pelas pessoas, nada fica suficientemente ruim para atormentá-lo ou para
fazer com que você se sinta mal ou aja de maneira egoísta.
Experimente.
Faça algumas experiências dessas no seu dia de hoje. Garanto que você
chegará ao final do seu dia sentindo-se muito mais feliz.
Autor: Gilberto Cabeggi
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