Na província de Lu, havia o distrito governado por Chuang. Embora pequeno, o distrito havia prosperado bastante na gestão anterior a dele. Mas, desde que Chuang assumiu o governo, os negócios tinham se deteriorado. Confuso, Chuang subiu a à montanha de Han em busca do mestre Mun-sum.
Ao encontrá-lo e explicar-lhe a situação, esperou a resposta do mestre. Mun-sun, porém, não disse nada dando um pequeno sorriso e com um gesto convidou-o a acompanhá-lo.
Caminharam até que o rio lhes molhasse os pés. A outra margem não podia ser vista, tão largo ele era. Depois de meditar olhando as águas, Mum-sum preparou uma fogueira e fez com que Chuang sentasse a seu lado. Ficaram ali sentados por longas horas, enquanto o fogo queimava. Quando as chamas já não dançavam mais, Mun-sum apontou para o rio e falou:
- Agora você entende por que é incapaz de fazer como seu predecessor fez para sustentar a grandeza de seu distrito?
Chuang respondeu:
- Desculpe mestre mas não compreendi.
Mum-sum, então, falou:
- Reflita, Chuang, sobre a natureza do fogo que queimava à nossa frente. Era forte e poderoso. Nenhuma grande árvore ou animal poderia igualar-se em força. Com facilidade, poderia ter conquistado tudo a seu redor.
- Em contraste, Chuang, considere o rio. Começou como um pequeno fio nas montanhas distantes. Às vezes rola macio, às vezes rápido, mas sempre navega para baixo, tomando as terras baixas como seu curso. Contorna qualquer obstáculo e abraça qualquer fenda. A água quase não pode ser ouvida. Quando a tocamos, percebemos que ela dificilmente
pode ser sentida, tão gentil é sua natureza.
- E no final o que sobrou daquilo que foi o fogo poderoso? somente um punhado de cinzas. Por ser tão forte, ele destrói tudo à sua volta, mas também se torna vítima. Ele se consome com sua própria força. O rio, não. Ele é calmo e quieto. Assim, ele vai rolando, crescendo, ramificando-se, tornando-se mais poderoso a cada dia em sua jornada em direção ao imenso oceano. Ele provê a vida e sustenta a todos.
- Da mesma maneira como na natureza, isso ocorre com os líderes. Há aqueles que são como o fogo, orgulhosos, poderosos e autoritários. Há também os que são humildes como a água, donos de uma força interior de grande alcance e capazes de capturar o coração das pessoas. Aqueles não constroem. Estes trazem uma primavera de prosperidade para suas províncias.
Reflita, Chuang, sobre o tipo de líder que você é. Talvez a resposta para seus problemas esteja aí.
Ao encontrá-lo e explicar-lhe a situação, esperou a resposta do mestre. Mun-sun, porém, não disse nada dando um pequeno sorriso e com um gesto convidou-o a acompanhá-lo.
Caminharam até que o rio lhes molhasse os pés. A outra margem não podia ser vista, tão largo ele era. Depois de meditar olhando as águas, Mum-sum preparou uma fogueira e fez com que Chuang sentasse a seu lado. Ficaram ali sentados por longas horas, enquanto o fogo queimava. Quando as chamas já não dançavam mais, Mun-sum apontou para o rio e falou:
- Agora você entende por que é incapaz de fazer como seu predecessor fez para sustentar a grandeza de seu distrito?
Chuang respondeu:
- Desculpe mestre mas não compreendi.
Mum-sum, então, falou:
- Reflita, Chuang, sobre a natureza do fogo que queimava à nossa frente. Era forte e poderoso. Nenhuma grande árvore ou animal poderia igualar-se em força. Com facilidade, poderia ter conquistado tudo a seu redor.
- Em contraste, Chuang, considere o rio. Começou como um pequeno fio nas montanhas distantes. Às vezes rola macio, às vezes rápido, mas sempre navega para baixo, tomando as terras baixas como seu curso. Contorna qualquer obstáculo e abraça qualquer fenda. A água quase não pode ser ouvida. Quando a tocamos, percebemos que ela dificilmente
pode ser sentida, tão gentil é sua natureza.
- E no final o que sobrou daquilo que foi o fogo poderoso? somente um punhado de cinzas. Por ser tão forte, ele destrói tudo à sua volta, mas também se torna vítima. Ele se consome com sua própria força. O rio, não. Ele é calmo e quieto. Assim, ele vai rolando, crescendo, ramificando-se, tornando-se mais poderoso a cada dia em sua jornada em direção ao imenso oceano. Ele provê a vida e sustenta a todos.
- Da mesma maneira como na natureza, isso ocorre com os líderes. Há aqueles que são como o fogo, orgulhosos, poderosos e autoritários. Há também os que são humildes como a água, donos de uma força interior de grande alcance e capazes de capturar o coração das pessoas. Aqueles não constroem. Estes trazem uma primavera de prosperidade para suas províncias.
Reflita, Chuang, sobre o tipo de líder que você é. Talvez a resposta para seus problemas esteja aí.
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