terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

CONTROLE A RAIVA

Falamos muito de amor, de amizade, de sentimentos magnânimos, mas evitamos falar daqueles que também estão dentro de nós e, talvez, por vergonha de senti-los, não verbalizamos.
Quantas  vezes você não sentiu muita raiva,  vontade de explodir,
gritar ou  agredir? Estou certa que pelo menos uma vez, isso já
aconteceu.
O que você fez com essa ira? Guardou dentro de si ou deixou que
extravasasse? Se guardou dentro de si, deve haver aí dentro algum
resquício de mágoa ou dor. Se extravasou, muito provavelmente perdeu um amigo, um amor ou cometeu alguma insensatez.
Então, o que fazer quando nos vemos numa situação de descontrole impulsionada por um sentimento nada divino, porém humano?
Gandhi disse que aprendeu, graças a uma amarga experiência, a única
suprema lição que a situação permitia: controlar a ira! E nos deixou
mais este ensinamento:
“… e do mesmo modo que o calor conservado se transforma em
energia, assim a nossa ira controlada pode transformar-se em uma função capaz de mover o mundo. Não é que eu não me ire ou perca o controle. O que eu não dou é campo à ira. Cultivo a paciência e a mansidão e, de uma maneira geral, consigo. Mas quando a ira me assalta, limito-me a controlá-la. Como consigo? É um hábito que cada um deve adquirir e cultivar com uma prática assídua.”
Até para um ser tão iluminado como Gandhi, isto era muito difícil…
Ele disse acima duas palavras que considero ser a chave que abre esta prisão: paciência para “digerir” e mansidão para lidar.
Podemos nos tornar mais suaves, entretanto mais fortes.
Não vamos fingir que não sentimos raiva. Vamos tentar tão somente não condensar essa energia e fazê-la se diluir como um sopro que sai de dentro de nossa alma, com paciência e mansidão.
Tenho a mais absoluta certeza de que conseguiremos esta transformação.
Se cultivarmos, colheremos.
AUTOR DESCONHECIDO

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