segunda-feira, 4 de junho de 2012

Reflexões ao Pai


O que eu quero te dizer, Pai, neste dia maravilhoso, é que te agradeço, sobretudo pela vida, inspiração permanente para os meus dias.

O que eu quero te dizer, Pai, é a tamanha honraria que nos concede na estrada da vida que é viver para dedicar-nos a Tua causa de amor e paz.

O que pretendo te dizer, Pai de todos nós, é que sobejamente nos sentimos agraciados com os deveres que nos impões e, mesmo assim, nos sentimos lisonjeados por nos aceitar como contribuinte, humílimo que seja, para a redenção das gentes.

O que quero falar, Pai, neste momento difícil que tantos atravessam, que é impossível suportar tanta dor se não confiássemos em Tua Providência santa sobre nós.

O que posso falar neste instante, pensando nos Céus, é que o infinito nos espera e nos aguarda para compartilhar com ele das Tuas dádivas eternas.

Ao que me parece, Pai, onde quer que estejamos, estaremos sempre a Tua disposição para prosseguir Contigo na Tua criação interminável.

Ao saber que Tu nos convidas para tão grande realização, sabemos ser impossível fazê-lo se não confiarmos as nossas vidas para o Teu desiderato.

Obrigado, Pai, porque já nos permitis acessar as alturas e porque nos aceitas, mesmo ainda com imperfeições, sem jeito, entrarmos na Tua imensa sabedoria e compartilhar dos Teus planos divinos com todos nós.

É diante de tal situação, inusitada até, que nos sentimos um pouco de ti, deuses também, porque se nos criastes simples e ignorantes, permitis, no entanto, que almejemos, degrau a degrau, nos evos da eternidade, a conseguir acessar, pouco a pouco, a Tua inteligência soberana.

É por esta razão, Pai, – e muito mais – que te agradecemos pela vida e nela nos inspiramos para seguir adiante e querer bem mais porque Contigo ao nosso lado haverá sempre mais e muito mais para conhecer e realizar.

Fica conosco sempre, Pai.

Helder Camara

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