Reflexão: recebemos muitos dons, e o que fazemos e construímos com
eles? Que mundo é gerado a cada pequena escolha e cada uma de nossas
atitudes?
Num mundo onde há guerras e que até mesmo crianças vão à luta
(literalmente); onde se mata em nome de Deu$, onde crianças morrem de
fome, são agredidas e violentadas; onde há inúmeros preconceitos; onde
os idosos são maltratados; onde não se tem o menor respeito ao próximo,
não pode haver amor…
Num mundo onde se profere o nome de Deus em vão, alimentando o
preconceito e o ódio entre as pessoas em Seu nome; onde prevalece a
força do dinheiro (que compra almas), enganando-se, matando-se por ele;
onde pessoas se odeiam, se agridem, se matam por uma partida de futebol,
não pode haver amor…
Num mundo onde se faz qualquer coisa pelo poder; onde se deixa um
semelhante passar necessidade, morrer no corredor de um hospital; onde
se nega o direito à boa educação e à boa saúde; onde há exploração da fé
e exploração da boa-fé, não pode haver amor…
E é nesse mundo que vivemos…
É esse o mundo que estamos deixando às nossas futuras gerações: um
mundo preconceituoso, hipócrita, de falsas morais, de falsos dogmas; de
pessoas que têm a necessidade de ver o outro infeliz, para baixo e que
riem da desgraça alheia; que se incomodam pelo fato de alguém amar outro
alguém, independente do sexo, da cor, da religião, da idade, da
condição física ou da condição social…
Um mundo onde criamos termos e mais termos para cada vez mais nos
desassociarmos (inutilmente) do outro (tão humano e tão imperfeito
quanto nós)… E nesse mundo de pessoas tão iguais e tão diferentes, não
há homofobia ou heterofobia, na verdade. O Ser (des)Humano sofre mesmo é
de Amorfobia: aversão ao Amor…
O alento é saber que sempre, a cada momento, podemos fazer
escolhas novas – e com elas começar a criar um outro mundo, um Reino
novo. Que mundo você escolhe construir?
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