Todos conhecemos muitas histórias e piadas de gênios da lâmpada. Essa é
uma parábola interessante sobre um gênio extravagante. Em uma casa,
encontravam-se três amigos. Eles eram muito diferentes um do outro,
com personalidades fortes, mas gostavam de estar juntos, talvez porque
se completassem. Um era muito generoso, o outro era muito ingrato e o
ultimo era um conformado.
Quando viram o gênio, todos ficaram animados. Lembravam-se
das histórias infantis, nas quais o gênio sempre realizava três
desejos. Imediatamente um deles perguntou:
- Gênio, o que nos traz?
- Rosas! – disse o gênio.
Abriu seus braços e apareceram três belos buquês de rosas.
Entregou um para cada homem e logo desapareceu. Os amigos se
entreolharam, desapontados. Não compreenderam o presente.
Não demorou para cada um tomar o seu rumo e deixar a casa.
O ingrato foi o primeiro a sair, maldizendo sua falta de
sorte. A primeira vez que encontra um gênio e a única coisa que ganha
são umas rosas estúpidas. Jogou o buquê ali mesmo no caminho.
O conformado, embora desapontado com o presente, resolveu levar as flores para casa e as pôs num jarro.
O generoso, dono da casa, ficou feliz por ter encontrado um
gênio e mais ainda por ter ganhado um presente. Saiu pela vizinhança
distribuindo rosas. Estava tão contente com a possibilidade de
partilhar seu presente com os outros que nem percebeu que as rosas
nunca terminavam.
Quanto mais distribuía, mais as rosas apareciam em seu
braços. Depois de algumas horas, voltou para casa, com um buquê muito
maior, mais belo e perfumado do que o original.
No dia seguinte, os amigos se reuniram ementavam o que havia
acontecido no dia anterior. Novamente o gênio aparece.
- O que você deseja? – perguntou um dos amigos.
- Eu desejo que as rosas de vocês se transformem em ouro! – respondeu o gênio.
O homem generoso olhou para trás e viu a sua casa cheia de
ouro. Sobre a mesa, sobre o armário, no quarto… Por todo lugar havia
ouro.
O conformado, ao regressar para sua casa, encontrou sobre a mesa um vaso cheio de ouro.
O ingrato até tentou voltar ao local onde havia jogado as
rosas, mas ali não havia mais nada, alguém já tinha recolhido as rosas
que se transformaram em ouro e ele ficou sem nada.
Para refletir
As rosas da parábola podem simbolizar várias coisas em nossa
vida. São a amizade, o amor, a generosidade, as virtudes etc. Quando
se trata desses belos gestos e sentimentos, quanto mais damos, mais
recebemos em troca. O ingrato, que não valoriza seus amigos, sua
família, seus dons, nunca vai desenvolvê-los. Vai acabar sem nada,
solitário. O conformado, que não procura desenvolver seus dons, que
não se preocupa em crescer, terá retribuição, mas sempre em pouca
medida. Ficará nas relações superficiais, nas amizades formais. O
generoso, no entanto, que não tem medo de entregar-se nas relações,
que não tem medo de arriscar-se no aprimoramento de seus dons, que
procura uma vida virtuosa, receberá tudo em dobro. Pense nisso e mude
sua atitude.
Com qual dos três homens da parábola você mais se identifica?
Por quê? Qual a importância que você dá para suas amizades, sua
família, suas virtudes? Até que ponto você consegue se entregar nos
relacionamentos e na ajuda ao próximo? Como pode crescer nesse
caminho?
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