A idiotice é vital para a felicidade gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos. Por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes,separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!
Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice.
Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Haha...Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam.
Um dia, um súdito que estava passando por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele poderoso e rico monarca.
O súdito muito religioso não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, e não se contaminava com tantas coisas materiais…
Afinal, ele, súdito, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na alma. Sentia-se em tormenta. E o Rei era virtuoso e amado por todos…
Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e o rei lhe respondeu:
– Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo.
– Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no mesmo instante.
O súdito pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do Rei, que lhe perguntou:
– Você conseguiu ver todas as minhas riquezas do palácio?
O súdito, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a vida, se a chama apagasse, respondeu:
– Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada.
Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo.
– Pois é assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma, que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam.
– Tenho a consciência de que sou. Eu que preciso iluminar meu mundo com minha presença e não o contrário.