quarta-feira, 30 de junho de 2010
OS PRIMEIROS PASSOS DO DISCÍPULO
Lucas 9 (57-62)
57 E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores.
58 E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai.
60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus.
61 Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa.
62 E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.
Não recebi nada do que pedi*
Pedi a Deus para ser forte
a fim de executar projetos grandiosos,
e ele me fez fraco para conservar-me humilde.
Pedi a Deus que me desse saúde
para realizar grandes empreendimentos.
E ele deu-me a doença
para compreendê-lo melhor.
Pedi a Deus riqueza,para tudo possuir.
E ele deixou-me pobre,para não ser egoísta.
Pedi a Deus poder para que os homens
precisassem de mim.
E ele deu-me a humildade para que dele
precisasse.
***************
Pedi a Deus tudo para gozar a vida.
E ele me deu a vida para gozar de tudo.
*****************
Senhor não recebi nada do que pedi,mas
deste-me tudo o de que eu precisava e,quase
contra a minha vontade,as preces que não fiz
foram ouvidas.
Louvado seja ó meu Deus!
Entre todos os homens.
Ninguém Tem Mais do que Eu!!...
Autor::Desconhecido
O que da vida não se descreve...
Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?
Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!"
Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...
O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?
Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.
Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.
Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...
Padre Fábio de Melo.
terça-feira, 29 de junho de 2010
JESUS VAI PARA JERUSALÉM
LUCAS 9 (51-56)
51E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.
52E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada,
53Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.
54E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?
55Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.
56Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia.
Exemplo sempre fala mais alto
As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da escada de pedra que levavam aos porões do velho convento.
Era naquele local que vivia um homem muito sábio. O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os olhos com a pouca luminosidade.
Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto. De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.
O discípulo se aproximou com respeito e perguntou, ansioso pela resposta:
- Mestre, qual o sentido da vida?
O idoso monge permaneceu em silêncio. Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede. Depois apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio de poeira e teias de aranha.
Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros. Conseguiu alcançar a vidraça, começou a esfregá-la com força, retirando a sujeira que impedia a transparência.
O sol inundou o aposento e iluminou com sua luz estranhos objetos, instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.
Cheio de alegria, o jovem declarou:
- Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nosso aprendizado. Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja. Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez.
Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o que aprendera.
O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara. Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou:
Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga. Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu.
AUTOR DESCONHECIDO
segunda-feira, 28 de junho de 2010
QUEM ESTÁ A FAVOR DE JESUS?
Os Amigos Mark e Bill
Mark estava voltando para casa, vindo da escola, um dia, quando ele percebeu que o garoto andando na frente dele tinha tropeçado e deixado cair todos os livros que ele estava carregando, uma luva de baseball, e um pequeno walkman.
Mark ajoelhou-se e ajudou o garoto a pegar os seus objetos que estavam esparramados pelo chão. Já que eles estavam indo na mesma direção, Mark ajudou a carregar um pouco dos objetos. Enquanto eles caminhavam, Mark descobriu que o nome do garoto era Bill, que ele adorava vídeo game, baseball e história, que ele estava tendo muita dificuldade com as outras matérias, e que ele tinha acabado de terminar com sua namorada. Eles chegaram à casa de Bill primeiro e Mark foi convidado a entrar para tomar um refrigerante e assistir um pouco de televisão.
A tarde passou agradavelmente com algumas risadas, e um papo de vez em quando, até que Mark decidiu ir para casa. Eles continuaram a se encontrar na escola, almoçavam juntos de vez em quando, até que ambos se formaram do primeiro ano do colegial. Eles ficaram na mesma escola, onde eles continuaram amigos ao passar dos anos. Finalmente, o tão esperado ano do terceiro colegial chegou, e três semanas antes da formatura, Bill pediu para Mark se eles poderiam conversar um pouco.
Bill lembrou Mark do dia, anos atrás, quando eles se conheceram:
- "Você nunca se perguntou por que eu estava carregando tantas coisas para a minha casa naquela dia?" - Bill perguntou. -"Eu estava limpando o meu armário na escola porque eu não queria deixá-lo uma bagunça para a próxima pessoa que o fosse usar. Naquele dia, eu tinha escondido alguns dos calmantes da minha mãe e estava indo para minha casa para cometer suicídio. Mas depois de termos passado aquele dia juntos, conversando e rindo, eu percebi que se eu tivesse me matado, eu teria perdido aquele momento e tantos outros que estariam por vir. Então, você está vendo Mark, que quando você me ajudou a pegar aqueles livros do chão aquele dia, você fez muito mais do que somente me ajudar. Você salvou a minha vida..."
Cada pequeno "olá", cada pequeno sorriso, cada pequena ajuda, é capaz de salvar um coração machucado!
AUTOR DESCONHECIDO
domingo, 27 de junho de 2010
QUEM É O MAIOR
LUCAS 9 (46-48)
46 E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.
47 Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a si,
48 E disse-lhes: Qualquer que receber este menino em meu nome, recebe-me a mim; e qualquer que me receber a mim, recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande.
O sonho com Deus
Sonhei que tinha marcado uma entrevista com Deus.
- Entre, falou Deus.
- Então você gostaria de Me entrevistar?
- Se Você tiver um tempinho, disse-lhe.
Deus sorriu e falou:
- Meu tempo é eterno, suficiente para fazer todas as coisas. Que perguntas você tem em mente?
- O que mais O surpreende na humanidade? Perguntei.
Deus respondeu:
- Que as pessoas se aborreçam de ser crianças e queiram logo crescer e aí, desejem ser crianças outra vez. Que desperdicem a saúde para fazer dinheiro e aí percam dinheiro para restaurar a saúde. Que pensem ansiosamente sobre o futuro, esqueçam o presente e, dessa forma não vivam nem o presente, nem o futuro. Que vivam como se nunca fossem morrer e que morram como se nunca tivessem vivido.
Em seguida, a mão de Deus segurou a minha e por um instante ficamos silenciosos; então eu perguntei:
- Como Pai, quais as lições de vida que Você quer que Seus filhos aprendam?
Com um sorriso, Deus respondeu:
- Que aprendam que não podem fazer com que ninguém os ame. O que podem fazer é que se deixem amar. Que aprendam que o mais valioso não é o que tem na vida, mas quem tem na vida. Que aprendam que não é bom se compararem uns com os outros. Todos serão julgados individualmente sobre seus próprios méritos, não como um; grupo na base da comparação! Que aprendam que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Que aprendam que só é preciso alguns segundos para abrir profundas feridas nas pessoas amadas e que é necessário muitos anos para curá-las. Que aprendam a perdoar, praticando o perdão. Que aprendam que há pessoas que os amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos. Que aprendam que dinheiro pode comprar tudo, exceto felicidade. Que aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la totalmente diferente. Que aprendam que um amigo verdadeiro é alguém que sabe tudo sobre eles e gosta deles mesmo assim. Que aprendam que não é suficiente que eles sejam perdoados, mas que se perdoem a si mesmos.
Por um tempo, permaneci sentado, desfrutando aquele momento.
Agradeci a Ele pelo Seu tempo e por todas as coisas que Ele tem feito por mim e pela minha família. Ele respondeu:
- Não tem de quê. Estou sempre aqui, 24 horas por dia. Tudo o que você tem a fazer é chamar por mim e eu virei.
Autor Desconhecido
Nada Temos a Temer
Um pequeno menino e seu pai estavam percorrendo uma estrada rural em uma bela tarde de primavera. De repente, surgiu, não se sabe de onde, uma enorme abelha voando de encontro ao vidro da janela do carro. O menino, que era alérgico à picadas de abelha, ficou petrificado.
O pai, vendo o pavor do filho, rapidamente pegou a abelha, apertando-a em sua mão e atirando-a pela janela. Mas logo o filho voltou a ficar apavorado, pois, ouviu o zumbido da abelha.
Vendo o terror estampado no rosto do filho, o pai mostrou-lhe sua mão onde ainda estava preso o ferrão da abelha.
- Você vê isto em minha mão? disse ele ao filho.
Não precisa mais ter medo porque eu tomei a picada da abelha por você!
Esta é a mensagem de Cristo para nós, não precisamos mais ter medo da morte porque Cristo já morreu por nós, pela vitória de Cristo fomos salvos do pecado.
Cristo recebeu o ferrão por nós.
Se o medo lhe apavora até a morte, descanse. Cristo venceu a morte por você. Viva e seja feliz!
AUTOR DESCONHECIDO
sábado, 26 de junho de 2010
O FILHO DO HOMEM VAI SER ENTREGUE
LUCAS 9 (37-45)
37 E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão;
38 E eis que um homem da multidão clamou, dizendo: Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho.
39 Eis que um espírito o toma e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o ter quebrantado.
40 E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
41 E Jesus, respondendo, disse: O geração incrédula e perversa! até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me aqui o teu filho.
42 E, quando vinha chegando, o demônio o derrubou e convulsionou; porém, Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.
43 E todos pasmavam da majestade de Deus. E, maravilhando-se todos de todas as coisas que Jesus fazia, disse aos seus discípulos:
44 Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do homem será entregue nas mãos dos homens.
45 Mas eles não entendiam esta palavra, que lhes era encoberta, para que a não compreendessem; e temiam interrogá-lo acerca desta palavra.
Enquanto eu olho você dormir
Meu filho adorado, entrei devagarinho no seu quarto enquanto você dorme, para sentar ao seu lado e observar você por um instante. Seus olhos estão fechados, um cacho do cabelo cai sobre a testa e a respiração faz seu peito subir e descer quase imperceptivelmente. Eu estava trabalhando no escritório e de repente fui tomada de uma grande tristeza quando pensei no que aconteceu durante o dia. Não consegui mais prestar atenção no meu trabalho e então vim conversar com você no seu silêncio, enquanto você descansa.
De manhã, perdi a paciência e disse que você parecia uma lesma, porque levou um tempo enorme para se vestir. Depois, fuzilei você com os olhos quando derramou geléia na blusa limpa durante o café da manhã. "De novo?", suspirei fundo. Você apenas sorriu e se despediu: "Até logo, mamãe!"
À tarde estava no telefone enquanto você brincava no meu quarto, chutando a bola contra a parede do fundo e comemorando em voz alta cada vez que acertava um gol imaginário. Irritada, interrompi a ligação de quase uma hora para mandar você parar e ir fazer o dever de casa. "Tá bem, mamãe", você disse, meio culpado, e foi pegar a pasta para me obedecer.
À tarde, enquanto eu trabalhava em minha escrivaninha, você se aproximou e, hesitante, pediu: "Lê uma história para mim esta noite, mamãe?" Nos seus olhos, um brilho de esperança. "Esta noite, não", eu disse, rudemente. "Seu quarto ainda está uma bagunça! Quantas vezes vou ter de mandar você arrumar suas coisas?" Você saiu arrastando os pés, com a cabeça baixa, e foi para o quarto. Logo depois voltou, ficou encostado na porta. "O que você quer agora?", perguntei com a voz impaciente.
Você não disse uma só palavra, mas entrou decidido no quarto, jogou seus braços ao redor do meu pescoço e beijou meu rosto. "Boa noite, mamãe. Eu amo você." Foi tudo o que me disse, me apertando com força. E, tão rapidamente como apareceu, você se foi.
Depois disso, fiquei sentada um bom tempo, olhos fixos na mesa, sentindo uma onde de remorso me invadir. O que é que tinha acontecido comigo? Você não havia feito nada com a intenção de me aborrecer. Estava apenas sendo criança, se ocupando em crescer e aprender. Eu me perdi hoje num mundo adulto de responsabilidades e cobranças e fiquei com pouca energia para lhe dar. Você foi meu professor com seu impulso tão espontâneo de entrar no quarto e me beijar, mesmo depois de um dia difícil, enfrentando meu mau humor.
E agora, enquanto vejo você dormindo, torço para o dia chegar e começar tudo de novo. Amanhã vou usar a mesma compreensão que você teve comigo hoje, para que eu seja uma mãe de verdade – oferecendo um doce sorriso quando você acordar, uma palavra de apoio depois da escola e uma história animada na hora de dormir. Vou rir quando você rir e chorar quando você chorar. Vou tentar colocar limites com suavidade e afeto. Vou me lembrar que você é apenas uma criança, não um adulto, e vou ficar feliz por ser sua mãe. A alegria do seu espírito me tocou hoje e, assim, vim aqui, tarde da noite, agradecer a você, meu filho, meu professor e meu amigo, pela dádiva do seu amor.
AUTOR DESCONHECIDO
Encontro com Deus
Contavam que Deus, um dia, marcou um encontro com um homem muito religioso no alto de uma montanha sagrada. O homem se preparou para o encontro com muito recolhimento, oração, jejum e, no dia determinado, subiu a montanha cheio de fervor. O caminho era íngreme, a subida estava levando muito tempo, e o homem começou a ter medo de perder a hora marcada. Rogou a Deus que lhe desse força para não chegar atrasado. Aí viu um homem caído na beira do penhasco, machucado e pensou: "Estou atrasado, depois eu volto para socorrê-lo." Ao chegar ao topo da montanha, esperou, esperou, e Deus nada de aparecer. "Que pena! Pensou ele desolado, por que não subi mais depressa?" Desceu desanimado. Ao passar pelo penhasco, não viu mais o homem caído, mas havia um bilhete junto à rocha, que dizia: Quem sabe outro dia, quando estiver menos apressado, você consiga me reconhecer?
AUTOR DESCONHECIDO
sexta-feira, 25 de junho de 2010
O NOVO ÊXODO
LUCAS 9 (28-36)
28 ¶ E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.
29 E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente.
30 E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias,
31 Os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.
32 E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois homens que estavam com ele.
33 E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias, não sabendo o que dizia.
34 E, dizendo ele isto, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e, entrando eles na nuvem, temeram.
35 E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi.
36 E, tendo soado aquela voz, Jesus foi achado só; e eles calaram-se, e por aqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.
Sua presença Senhor!
Muitas pessoas sofrem no nosso inverno por passarem dias sem ver o Sol. O turismo explora isto promovendo pacotes que levam milhares a lugares mais ensolarados. Sabemos que o Sol é muito importante na absorção de vitamina D, que por sua vez ajuda na fixação do cálcio nos ossos. Existe um outro tanto de benefícios resultantes da exposição ao Sol e todos devemos aproveitá-los. (Lembre-se que entre às 10:00 e às 16:00, os raios solares causam malefícios à pele. Sempre que se expuser ao Sol, independente do horário, use filtro solar adequado ao seu tipo de pele. Seu dermatologista pode lhe orientar melhor do que eu quanto a isto).
Existe também um tipo de depressão causada pela falta de Sol, chamada depressão de inverno. Desde que você não tenha sido diagnosticado com nenhum tipo de enfermidade devido a falta de Sol, gostaria de fazê-lo pensar um pouco. Se você depende do clima para manter seu bom humor, então o clima de seu mundo interior será tão instável quanto o de fora. A missionária Johnie Younder contou que ela era assim durante sua adolescência. Acordava de manhã e a primeira coisa que fazia era olhar pela janela. Se o dia estava bonito, ela ficava contente; se estava cinzento, ela ficava desanimada.
Um dia, lendo o Salmo 84, ela entendeu que precisava de Jesus, que é "nosso sol e escudo" (verso 11). Ela ajoelhou-se ao lado de sua cama, pediu-lhe perdão por seus pecados e lhe entregou sua vida. Na manhã seguinte ela esqueceu de olhar pela janela para ver como o tempo estava. Agora isso simplesmente não importava, porque o "Sol da Justiça" (Malaquias 4:2) havia nascido em seu coração e sua fonte instável de alegria havia sido substituída por Ele próprio, Jesus.
Desde então ela testemunha que mesmo em tempos de escuridão, Deus tem sido seu constante "sol e escudo" (Salmo 84:11). Ela ainda prefere dias ensolarados (e eu também), mas não é mais adoradora do sol. Ela adora o Filho de Deus, que brilha dentro dela, independentemente do clima de fora.
AUTOR DESCONHECIDO
Tapeçaria de Deus
Deus tece as tramas da vida
em um desenho perfeito, precioso.
E mesmo que seu plano para nós às vezes nos pareça misterioso,
se nós confiarmos Nele mesmo
além da nossa compreensão,
Nossas vidas poderão ser
verdadeiras obras de arte.
Criadas por sua própria mão...
Plenas de amor e harmonia,
com família, lar e amigos,
frutos da pura inspiração,
fortalecidos pela fé,
tramadas com alguns desafios
que nos farão aprender e crescer.
cruzadas por pontos brilhantes
de alegria e paz,
e a perfeição dessa trama
é a prova que Deus nos ama.
Tenha fé na bondade do Senhor
e pense primeiro Nele.
Em tudo o que você fizer.
Reze para ter compreensão
do plano Dele para você.
Agradeça por todas as bênçãos e viva
cada dia com alegria,
lembrando de que você
é uma parte especial
da tapeçaria de Deus.
Amem...
AUTOR DESCONHECIDO
quinta-feira, 24 de junho de 2010
JESUS É O MESSIAS
LUCAS 9 (18-27)
18 ¶ E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?
19 E, respondendo eles, disseram: João o Batista; outros, Elias, e outros que um dos antigos profetas ressuscitou.
20 E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus.
21 E, admoestando-os, mandou que a ninguém referissem isso,
22 Dizendo: É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia.
23 E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
24 Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará.
25 Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?
26 Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos.
27 E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus.
TEMPESTADE
"... o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade..."
(Naum 1:3)
Quando rapazinho, eu estudava em um instituto nas vizinhanças do Monte Pleasant. Certa vez, senti-me numa elevação da montanha, observando uma tempestade que vinha subindo o vale. O céu estava carregado, e a terra estremecia com a força dos trovões parecia que a paisagem, antes tão linda, tinha-se mudado dali e a sua beleza havia desaparecido para sempre.
Mas a tempestade seguiu seu curso e deixou o vale. Se eu tivesse voltado àquele mesmo lugar no dia seguinte, e tivesse perguntado: "Onde está aquela horrível tempestade com todo o seu negrume?", a relva teria respondido: "Parte dela está em mim", e a flor do campo: "Parte dela está em mim", e os frutos e tudo o que cresce do solo teriam dito: "Parte da tempestade está ardente em nós".
Você pediu para ser melhor como pessoa? Você tem desejado os frutos do Espírito Santo de Deus em sua vida, e tem orado pedindo brandura, bondade e amor? Então não tema o tormentoso temporal que está varrendo a sua vida neste momento. Há uma bênção nessa tempestade; e haverá frutificação no "após".
AUTOR DESCONHECIDO
Tesouro escondido
A Fazenda Alvorada era conhecida na região como sendo a fazenda modelo.
Era a mais organizada e a melhor equipada em maquinários modernos. Isso envaidecia grandemente o seu proprietário, que não se cansava de apresentar aos visitantes os pontos de maior atração.
Certo dia, de passagem por aquelas bandas, um missionário também visitou a fazenda. Foi uma dessas visitas inesperadas, porém muito amiga e cordial.
A esposa do fazendeiro era tida como religiosa e bastante cumpridora dos seus deveres em relação a Deus.
Foi ela a primeira a insistir para que o missionário passasse com eles a tarde, pernoitasse e no dia seguinte, após o desjejum, continuasse a viagem.
Estando realmente muito cansado, ele aceitou o convite, aceitando ficar. Enquanto a esposa se ocupava com os preparativos para o jantar especial, por assim dizer, já que o hóspede era também especial, o fazendeiro convidou o missionário para conhecer a fazenda com seus aspectos principais, como variedade de rebanhos, represas, silos, máquinas modernas, searas e outros mais.Saíram de jipe.
À medida que avançavam, o fazendeiro ia fazendo a sua costumeira declaração de bens. E foi dizendo:
- Toda essa extensão de campo que o senhor pode ver, à sua direita, me pertence.
O meu rebanho de ovelhas, entre outros, compõe-se de mais de cinco mil cabeças - comentou orgulhosamente o fazendeiro, enquanto o missionário apenas observava.
-É também minha esta imensa lavoura de soja à sua frente. Mas cultivamos também muitos outros cereais - continuou ele com entusiasmo.
- Como pode ver à sua esquerda, tenho uma respeitável reserva florestal, cuja extensão é de mais ou menos cem alqueires.Ali eu preservo a madeira mais rara e mais valiosa do país.
-Se olhar para trás verá um rio caudaloso, que também faz parte da minha propriedade.Através das suas águas pude instalar geradores que fornecem iluminação para a sede e também para as colônias espalhadas.
-Afinal, o que diz, rapaz?
Prudente e cauteloso, o missionário fez esta observação:
- É tudo extraordinariamente belo! Uma propriedade magnífica que se estende nas quatro direções: norte, sul, leste e oeste!
Agora, na qualidade de missionário, quero lhe fazer uma pergunta de singular importância: O senhor tem empregado tempo, energia, talento e dinheiro para multiplicar suas possessões que se estendem em todas as direções; mas o quanto está armazenando lá em cima?
Essa é a única fortuna que não perece, porque os tesouros ali acumulados não serão atingidos pela traça, nem pela ferrugem, e ali os ladrões não minam nem roubam...
Na maioria das vezes damos muita importância aos bens materiais que possuímos e aos que desejamos possuir.
E ao nosso tesouro lá do céu? Será que estamos dando atenção especial a essa parte de nossa vida?
AUTOR DESCONHECIDO
quarta-feira, 23 de junho de 2010
SACIAR A FOME DO POVO
LUCAS 9 (10-17)
10 ¶ E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida.
11 E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura.
12 E já o dia começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos lugares e aldeias em redor, se agasalhem, e achem que comer; porque aqui estamos em lugar deserto.
13 Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo.
14 Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em ranchos de cinquenta em cinquenta.
15 E assim o fizeram, fazendo-os assentar a todos.
16 E, tomando os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos seus discípulos para os porem diante da multidão.
17 E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram, do que lhes sobejou, doze alcofas de pedaços.
VENTOS E TEMPESTADES DA VIDA
Um escritor inglês, do século passado, conta em uma de suas obras que na praia perto de sua casa, uma coisa muito interessante podia ser vista com frequência:Um navio lançando a sua âncora no mar enfurecido.Dificilmente existe uma coisa mais interessante ou sugestiva do que essa. O navio dança sobre as ondas Parece estar sob o poder e à mercê delas. O vento e a água se combinam para fazer do navio o seu brinquedo. Parece que vai haver destruição; pois se o casco do navio for lançado sobre as rochas, será despedaçado. Mas observamos que o navio mantém a sua posição. Embora à primeira vista parecesse um brinquedinho desamparado à mercê dos elementos, o navio não é vencido.Qual é o segredo da segurança deste navio? Como pode resistir às forças da natureza com tanta tranquilidade? Existe segurança para o navio no meio da tempestade porque ele está ancorado! A corda à qual ele está amarrado não depende das águas, nem de qualquer outra coisa que flutue dentro delas.Ela as atravessa e está fixada no fundo sólido do mar.Não importa quão forte o vento sopre ou quão altas sejam as ondas do mar... A sua segurança depende da âncora que está imóvel no fundo do oceano.Muitas vezes nos sentimos no meio de uma tormenta, sendo jogados pelas ondas da vida para cima e para baixo e açoitados pelo vento da adversidade.Parece-nos, às vezes, que não conseguiremos sobreviver a determinados períodos de nossas vidas.Sem uma vida espiritual, a nossa vida é como um navio sacudido pelo mar enraivecido das circunstâncias incontroláveis da vida. Mas, confiando em Deus, experimentamos sua presença e amor como âncora da nossa vida.Nos sentimos encorajados e esperançosos.Essa esperança mantém segura e firme a nossa vida, assim como a âncora mantém seguro o barco.
Autor: L. R. Silvado
terça-feira, 22 de junho de 2010
JESUS COMEÇA A INQUIETAR
LUCAS 9 (7-9)
7 E o tetrarca Herodes ouviu todas as coisas que por ele foram feitas, e estava em dúvida, porque diziam alguns que João ressuscitara dentre os mortos; e outros que Elias tinha aparecido;
8 E outros que um profeta dos antigos havia ressuscitado.
9 E disse Herodes: A João mandei eu degolar; quem é, pois, este de quem ouço dizer tais coisas? E procurava vê-lo.
Você já provou Jesus?
Você já provou? Você que tem amigos que vivem tentando provar que as coisas de Deus não são reais...
Na Universidade de Chicago "Divinity School", em cada ano eles têm o que chamam de "Dia Religioso". Nesse dia cada um deve trazer um prato de comida e há um pic-nic no gramado. Sempre, no "Dia Religioso", a escola convida uma das grandes mentes da literatura no meio educacional teológico.
Num ano eles convidaram o Dr. Paul Tillich. Dr. Tillich falou durante duas horas e meia provando que a ressurreição de Jesus era falsa. Ele questionava os estudiosos e livros e concluiu que, a partir do momento que não havia provas históricas da ressurreição, a tradição religiosa da igreja caía por terra, porque era baseada num relacionamento com um Jesus que havia ressurgido, mas, de fato, Ele nunca havia ressurgido literalmente dos mortos.
Quando concluiu sua teoria, ele perguntou se havia alguma pergunta.
Depois de uns 30 segundos, um senhor negro de cabelos brancos se levantou no fundo do auditório: - "Dr. Tillich, eu tenho uma pergunta" - ele disse enquanto todos os olhos se voltavam para ele. Ele colocou a mão na sua sacola, pegou uma maçã e começou a comer.
- "Dr. Tillich... CRUNCH, MUNCH... Minha pergunta é uma questão muito simples... CRUNCH, MUNCH... Eu nunca li tantos livros como o senhor leu... CRUNCH, MUNCH... e também não posso recitar as Escrituras no original grego... CRUNCH, MUNCH... Eu não sei nada sobre Niebuhr e Heidegger... CRUNCH, MUNCH..." e ele acabou de comer a maçã. "Mas tudo o que eu gostaria de saber é: essa maçã que eu acabei de comer... estava doce ou azeda?
Dr. Tillich parou por um momento e respondeu com todo o estilo de um estudioso: "Eu não tenho possibilidades de responder essa questão, pois eu não provei a sua maçã."
O senhor de cabelos brancos jogou o que restou da maçã dentro do saco de papel, olhou para o Dr. Tillich e disse calmamente: "O senhor também nunca provou do meu Jesus."
Mais de 1000 pessoas que estavam assistindo não puderam se conter. O auditório se ergueu em aplausos. Dr. Tillich agradeceu a platéia e rapidamente deixou o palco.
Você já provou Jesus ?
"Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que Nele confia" Salmo 34:8.
Só quem já provou sabe! Que Ele Vive para todo Sempre!
Desconheço o autor.
MENSAGEM TIRADA DO BLOG: Avivamento pela Palavra
segunda-feira, 21 de junho de 2010
A MISSÃO DOS DISCÍPULOS
Lucas 9 (1-6)
1 ¶ E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades.
2 E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos.
3 E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas.
4 E em qualquer casa em que entrardes, ficai ali, e de lá saireis.
5 E se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles.
6 E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho, e fazendo curas por toda a parte.
O Homem sem sorte
Vivia perto de uma aldeia um homem, um homem que era completamente sem sorte.
Nada do que ele fazia dava certo. Muitas vezes ele plantava sementes e o vento vinha e as levava, outras vezes, era a chuva, que vinha tão violenta e carregava as sementes.
Outras vezes ainda, as sementes permaneciam sob a terra, mas o sol, era tão quente, que as cozinhava.
E ele se queixava com as pessoas e as pessoas escutavam suas queixas, da primeira vez com simpatia, depois com um certo desconforto e enfim quando o viam mudavam de caminho, ou entravam para dentro de suas casas fechando portas e janelas, evitando-o.
Então além de sem sorte, o homem se tornou chato e muito só. Ele começou a querer achar um culpado para o que acontecia com ele.
Analisando a situação de sua família percebeu que seu pai era um homem de sorte, sua mãe, esta tinha sorte por ter se casado com seu pai, e seus irmãos eram muito bem sucedidos, pois então, se não era um caso genético, só poderia ser coisa do Criador.
E depois de muito pensar resolveu tomar uma atitude e ir até o fim do mundo falar com o Criador, que como Criador de tudo, deveria ter uma resposta.
Arrumou sua malinha, algum alimento e partiu rumo ao fim do mundo.
Andou um dia, um mês, um ano e um dia, e pouco antes de entrar numa grande floresta ouviu uma voz:
- Moço, me ajude.
Ele então olhou para os lados procurando alguém.
Até que se deparou com um lobo, magro, quase sem pelos, era pele e osso o infeliz.
Dava para contar suas costelas. Ele falou:
- Há três meses estou nesta situação. Não sei o que está acontecendo comigo. Não tenho forças para me levantar daqui.
O homem refeito do susto respondeu:
- Você está se queixando à toa... Eu tive azar a vida inteira. O que são três meses? Mas faça como eu. Procure uma resposta.
Eu estou indo procurar o Criador para resolver o meu problema.
- Se eu não tenho forças nem para ir ao rio beber água... Faça este favor para mim. Você está indo vê-lo, pergunte o que está acontecendo comigo.
O homem fez um sinal de insatisfação e disse que estava muito preocupado com seu problema, mas se lembrasse, perguntaria.
Virando as costas, continuou seu caminho. Andou um dia, um mês, um ano e um dia e de repente, ao tropeçar numa raiz, ouviu:
- Moço, cuidado.
E quando olhou, viu uma folhinha que vinha caindo, caindo...Olhando para cima viu que a árvore com apenas duas folhinhas. Levantou-se e observando suas raízes desenterradas, seus galhos retorcidos, sua casca soltando-se do tronco , falou:
- Você não se envergonha ? Olhe as outras árvores a sua volta e diga se você pode ser chamada de árvore? Conserte sua postura.
A árvore, com uma voz de muita dor, disse:
- Não sei o que está acontecendo comigo. Estou me sentindo tão doente. Há seis meses que minhas folhas estão caindo, e agora, como vês, só restam duas...
E, no fim de uma conversa, pediu ao homem que procurasse uma solução com o Criador.
Contrariado, o homem virou as costas com mais uma incumbência.
Andou um dia, um mês, um ano e um dia e chegou a um vale muito florido, com flores de todas as cores e perfumes.
Mas o homem não reparou nisto.Chegou até uma casa e na frente da casa estava uma moça muito bonita que o convidou a entrar.
Eles conversaram longamente e quando o homem deu por si já era madrugada. Ele se levantou dizendo que não podia perder tempo e quando já estava saindo ela lhe pediu um favor:
- Você que vai procurar o Criador , podia perguntar uma coisa para mim? É que de vez em quando sinto um vazio no peito , que não tem motivo , nem explicação.
Gostaria de saber o que é e o que posso fazer por isto.
O homem prometeu que perguntaria e virou as costas e andou um dia, um mês, um ano e um dia e chegou por fim ao fim do mundo.
Sentou-se e ficou esperando até que ouviu uma voz. E uma voz no fim do mundo, só podia ser a voz do criador.
- Tenho muitos nomes. Chamam-me também de Criador...
E o homem contou então toda a sua triste vida . Conversou longamente com a voz até que se levantou e virando as costas foi saindo, quando a voz lhe perguntou:
- Você não está se esquecendo de nada? Não ficou de saber respostas para uma árvore, para um lobo e para uma jovem?
- Tem razão...
E voltou-se para ouvir o que tinha que ser dito. Depois de um tempinho virou-se e correu... mais rápido que o vento até que chegou na casa da jovem.
Como ela estava em frente à casa vendo-o passar chamou:
- Ei!!! Você conseguiu encontrar o Criador? Teve as respostas que queria?
- Sim!!! Claro! O Criador disse que minha sorte está muito no mundo. Basta ficar alerta para perceber a hora de apanhá-la!
- E quanto a mim, você teve a chance de fazer a minha pergunta?
- Ah! O Criador disse que o que você sente é solidão. Assim que encontrar um companheiro vai ser completamente feliz, e mais feliz ainda vai ser o seu companheiro.
A jovem então abriu um sorriso e perguntou ao homem se ele queria ser este companheiro.
- Claro que não... Já trouxe a sua resposta.... Não posso ficar aqui perdendo tempo com você. Não foi para ficar aqui que fiz toda esta jornada. Adeus!!!
E virando as costas correu, mais rápido do que a água, até a floresta onde estava a árvore.
Ele nem se lembrava dela. Mas quando novamente tropeçou em sua raiz, viu caindo uma última folhinha. Ela perguntou se ele tinha uma resposta, ao que o Homem respondeu:
- Tenho muita pressa e vou ser breve, pois estou indo em busca de minha sorte, e ela está no mundo.
O Criador disse que você tem embaixo de suas raízes uma caixa de ferro cheia de moedas de ouro. O ferro desta caixa está corroendo suas raízes.
Se você cavar e tirar este tesouro daí vai terminar todo o seu sofrimento e você vai poder virar uma árvore saudável novamente.
- Por favor !!!Faça isto por mim!!! Você pode ficar com o tesouro. Ele não serve para mim. Eu só quero de novo minha força e energia.
O homem deu um pulo e falou indignado:
- Você está me achando com cara de quê? Já trouxe a resposta para você.
Agora resolva o seu problema. O Criador falou que minha sorte está no mundo e eu não posso perder tempo aqui conversando com você, muito menos sujando minhas mãos na terra.
E virando as costas correu, mais rápido do que a luz atravessou a floresta, e chegou onde estava o lobo, mais magro ainda e mais fraco. O homem se dirigiu a ele apressadamente e disse:
- O Criador mandou lhe falar que você não está doente. O que você tem é fome.
Está a morrer de inanição, e como não tem forças mais para sair e caçar, vai morrer ai mesmo.
A não ser, que passe por aqui uma criatura bastante estúpida, e você consiga comê-la. E nesse momento, os olhos do lobo se encheram de um brilho estranho, e reunindo o restante de suas forças, o lobo deu um pulo e comeu o homem sem sorte.
Deus a todo momento nos dá chances para vivermos melhor.
Mas cabe a nós vermos os sinais e agarrarmos a elas.
Muitas vezes ela está a nossa frente. Mas nossa insensibilidade e nossas reclamações nos impedem de chegar ao nosso objetivo.
Não faça como o homem sem sorte. Em todo o tempo Deus era a sua sorte. Mas ele a desprezou pela sua cegueira.
Esteja atento. Deus fala conosco nas pequenas coisas.
AUTOR DESCONHECIDO
domingo, 20 de junho de 2010
RESTOURAR OS HOMENS NA VIDA TOTAL
LUCAS 8 (40-56)
40 ¶ E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.
41 E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;
42 Porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E indo ele, apertava-o a multidão.
43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
44 Chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue.
45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
46 E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.
47 Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.
48 E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
49 Estando ele ainda falando, chegou um dos do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta, não incomodes o Mestre.
50 Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.
51 E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina.
52 E todos choravam, e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.
53 E riam-se dele, sabendo que estava morta.
54 Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina.
55 E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.
56 E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.
O Rouxinol e a Rosa vermelha
Um rouxinol vivia no jardim de uma casa. Todas as manhãs, uma janela se abria... ...e um jovem comia seu pão, enquanto olhava a beleza do jardim.
Sempre caiam farelos de pão no parapeito da janela. O rouxinol comia os farelos, acreditando que o jovem os deixava de propósito para ele. Assim, criou um grande afeto por aquele que se preocupava em alimentá-lo,ainda que com migalhas.
Um dia, o jovem se apaixonou. Mas, ao se declarar, sua amada impôs uma condição para retribuir seu amor: que na manhã seguinte ele lhe trouxesse a mais linda rosa vermelha.
O jovem percorreu todas as floriculturas da cidade, mas sua busca foi em vão. Nenhuma rosa... Muito menos vermelha.
Triste, desolado, ele foi pedir ajuda ao jardineiro de sua casa.
O jardineiro declarou que ele poderia presenteá-la com petúnias, violetas, cravos... Elas estavam fora de época; era impossível conseguí-las naquela estação. Qualquer flor, menos rosas.
O rouxinol, que escutara a conversa, ficou penalizado com a desolação do jovem... Teria que fazer algo para ajudar seu amigo a conseguir a flor.
A ave então procurou o sábio, que falou: - Você pode conseguir uma rosa vermelha para o seu amigo,mas o sacrifício é grande e poderá custar-lhe a vida! - Não importa, respondeu a ave. O que devo fazer?
- Bem, você terá que se emaranhar em uma roseira,e ali cantar a noite toda, sem parar.
- Assim farei, respondeu a ave. É para a felicidade de um amigo!
O esforço é muito grande; seu peito pode não aguentar...
Quando escureceu, o rouxinol emaranhou-se em meio a uma roseira que ficava em frente a janela do jovem. Ali, pôs-se a cantar seu canto mais alegre, pois precisava caprichar na formação da flor. Um grande espinho começou a entrar no peito do rouxinol, e quanto mais ele cantava, mais o espinho entrava em seu peito. Continuou seu canto, pela felicidade de um amigo. Mas o rouxinol não parou. Um canto que simbolizava gratidão, amizade. Um canto de doação, até mesmo da própria vida!
Pela manhã, ao abrir a janela, o jovem se deteve diante da mais linda rosa vermelha, formada pelo sangue do rouxinol.
Nem questionou o milagre, apenas colheu a rosa. Ao olhar o corpo inerte da pobre ave, o jovem disse: Pelo menos agora dormirei melhor, sem ter que escutar seu canto chato. Que ave estúpida! Tendo tantas árvores para cantar, foi se enfiar justamente em meio a roseira que tem espinhos.
Cada um dá o que tem no coração... Cada um recebe com o coração que tem... Jesus também deu sua vida, para nos salvar, muitos de nós não percebemos o sacrifício de Jesus por amor a nós!!
AUTOR DESCONHECIDO
sábado, 19 de junho de 2010
JESUS DESALIENA OS HOMENS
LUCAS 8 (26-39)
26 E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia.
27 E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demônios, e não andava vestido, nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.
28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando, e dizendo com grande voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.
29 Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso, com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.
30 E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.
31 E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo.
32 E andava ali pastando no monte uma vara de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.
33 E, tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago, e afogou-se.
34 E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram, e foram anunciá-lo na cidade e nos campos.
35 E saíram a ver o que tinha acontecido, e vieram ter com Jesus. Acharam então o homem, de quem haviam saído os demônios, vestido, e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
36 E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.
37 E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles; porque estavam possuídos de grande temor. E entrando ele no barco, voltou.
38 E aquele homem, de quem haviam saído os demônios, rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:
39 Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.
O campo de girassóis
O campo de girassóis estendia-se pela planície; ali cresciam girassóis grandes, pequenos e muito pequenos, plantas de todos os tamanhos. Logo de manhã, levantavam as cabeças e punham-se a olhar para o Sol; e, durante todo o dia, as cabecinhas pasmadas dos girassóis seguiam o movimento do Sol desde que nascia até que se escondia. Quando deixavam de o ver, as cabeças dos girassóis caíam como se não pudessem com tanta tristeza. Todos os dias era aquele bailado de flores seguindo o Sol.
Um girassol, dos tais muito pequeninos, crescia devagar, escondido, encoberto pelos outros. Esse não olhava o Sol; como era muito pequeno, quando os grandes levantavam a cabeça para ver o Sol, ele não via nada: tudo ficava tapado pelas cabeças grandes dos girassóis grandes; portanto, como ele não via o Sol, não havia razão para virar a cabeça como os outros faziam; ficava a olhar para o chão, a ver as formigas e as ervas rasteiras. Por cima dele era um tecto de flores amarelas por onde não passava um único raio de sol. À noite, quando os outros baixavam a cabeça, o girassol muito pequeno podia então ver o céu. O brilho das estrelas deixava-o encantado e dizia: «Tantos sóis! Tantos sóis!» E ficava toda a noite a seguir as estrelas como os outros seguiam o Sol.
Certa manhã, as nuvens cobriram o céu e os girassóis grandes deixaram de ver o Sol; todos se queixaram e as pesadas cabeças inclinaram-se para o chão, privadas do chamamento dos raios do Sol. Como olhavam para baixo, viram o girassol muito pequeno que nem sabia o que era o Sol e não entendia as queixas dos girassóis grandes.
Mas à noite, as estrelas também não apareceram e o girassol muito pequeno sentiu-se triste. Agora já entendia os queixumes dos girassóis grandes, daqueles que olhavam e seguiam o caminho do Sol. Na manhã seguinte, o céu estava ainda encoberto e os raios do Sol não vinham chamar os girassóis para a dança habitual e as grandes cabeças amarelas sentiam-se perdidas sem saberem para onde se virar. Então o girassol muito pequeno falou aos grandes daqueles muitos sóis que ele seguia de noite; e os grandes falaram do Sol quente que seguiam de dia.
— Nunca o vi — dizia o girassol muito pequeno. — Nem sei como é! As vossas cabeças tapam o céu e de dia só posso olhar o chão, as ervas e os animais que se movem a nossos pés.
Os grandes girassóis sentiram-se envergonhados; na sua adoração pelo Sol, não deixavam que um irmão mais pequeno conhecesse aquele que comandava os seus movimentos!
— Vamos deixar-te espaço para que vejas o Sol — prometeram eles. — Mas de noite queremos também olhar esses teus sóis pequeninos.
Quando as nuvens se desfizeram e as estrelas voltaram a brilhar, todos viram o céu estrelado. Na manhã seguinte, os girassóis grandes afastaram-se um pouco; então o girassol muito pequeno viu o Sol e o movimento da sua cabeça deslumbrada acompanhou-o todo o dia.
— Que dizes tu do nosso Sol? — quiseram saber os girassóis grandes. — Não te parece que é lindo?
— Sim, é lindo — respondeu o girassol muito pequeno, ainda estonteado pela luz do Sol. — Mas os meus sóis pequeninos também são lindos! Vou olhar o Sol de dia e as estrelas de noite.
É por isso que no tal campo de girassóis há um girassol muito pequeno que olha para o céu de dia, para ver o Sol, e de noite, para admirar as estrelas.
Natércia Rocha
Os girassóis e nós.
Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.
A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.
Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.
Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.
Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.
Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.
O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.
Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.
Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.
A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.
Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.
Sejamos como os girassóis...
Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.
Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.
Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.
Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.
FABIO DE MELO
Os Girassóis
Você já viu um Girassol?
Trata-se de uma flor amarela, muito grande, que gira sempre em busca do sol. E é por essa razão que é popularmente chamada de Girassol.
Quando uma pequena e frágil semente dessa flor brota em meio a outras plantas, procura imediatamente pela luz solar. É como se soubesse, instintivamente, que a claridade e o calor do sol lhe possibilitarão a vida.
E o que aconteceria à flor se a colocássemos em uma redoma bem fechada e escura? Certamente, em pouco tempo, ela morreria.
Assim como os Girassóis, nosso corpo também necessita da luz e do calor solar, da chuva e da brisa, para nos manter vivos.
Mas não é só o corpo físico que precisa de cuidados para que prossiga firme. O espírito igualmente necessita da luz divina para manter acesa a chama da esperança. Precisa do calor do afeto, da brisa da amizade, da chuva de bênçãos que vem do alto.
Todavia, é necessário que façamos esforços para respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis que nos envolvem.
Muitos de nós permitimos que os vícios abafem a nossa vontade de buscar a luz, e definhamos dia-a-dia como uma planta mirrada e sem vida.
Ou, então, nos deixamos enredar nos cipoais da preguiça e do amolentamento e ficamos a reclamar da sorte sem fazer esforços para sair da situação que nos desagrada.
É preciso que compreendamos os objetivos traçados por Deus para a elevação de seus filhos, que somos todos nós.
E para que possamos crescer de acordo com os planos divinos, o criador coloca à nossa disposição tudo o que necessitamos.
É o amparo da família, que nos oferece sustentação e segurança em todas as horas...
A presença dos amigos nos momentos de alegria ou de tristeza a nos amparar os passos e a nos impulsionar para a frente.
São as possibilidades de aprendizado que surgem a cada instante da caminhada tornando-nos mais esclarecidos e preparados para decidir qual o melhor caminho a tomar.
Mas, o que acontece conosco quando nos fechamos na redoma escura da depressão ou da melancolia e assim permanecemos por vontade própria?
É possível que em pouco tempo nossas forças esmoreçam e não nos permitam sequer gritar por socorro.
Por essa razão, devemos entender que Deus tem um plano de felicidade para cada um de nós e que, para alcançá-lo, é preciso que busquemos os recursos disponíveis.
É preciso que imitemos o Girassol. Que busquemos sempre a luz, mesmo que as trevas insistam em nos envolver.
É preciso buscar o apoio da família nos momentos em que nos sentimos fraquejar.
É preciso rogar o socorro dos verdadeiros amigos quando sentimos as nossas forças enfraquecendo.
É preciso, acima de tudo, buscar a luz divina que consola e esclarece, ampara e anima em todas as situações.
Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e o convite da depressão rondar-te a alma, imita os Girassóis e busca respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis.
Quando as dificuldades e os problemas se fizerem insuportáveis, tentando sufocar-te a disposição para a luta, lembra-te dos girassóis e busca a luz divina através da oração sincera. AUTOR DESCONHECIDO
Girassol
Nossos olhos são seletivos, nós "focalizamos" o que queremos ver e deixamos de ver o restante.
Escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!
Você já reparou como é fácil ficar de baixo astral?
"Estou de baixo astral porque está chovendo, porque tenho uma conta para pagar, porque não tenho exatamente o dinheiro ou aparência que eu gostaria de ter, porque ainda não fui valorizado, porque ainda não encontrei o amor da minha vida, porque a pessoa que quero não me quer, porque...
"É claro que tem hora que a gente não está bem.
Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, pegar o lado bom da vida. Na natureza, nós temos uma antena que é assim. O girassol.
O girassol se volta para onde o sol estiver.
Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.
Nós temos de ser mais assim, aprender a realçar o que de bom recebemos. Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.
Temos de treinar para sermos girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.
Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que é uma viagem?
Apreciar o amor profundo que alguém em um determinado momento dirige a você.
Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta.
Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora.
Apreciar a festividade, a alegria, a risada.
E quando estivéssemos voltando a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados, que pudéssemos nos lembrar de novo de sermos girassóis.
Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom que haja nele e retenha isto dentro de você.
É este o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade interna!
(desconheço o autor)
Girassóis e Miosótis
O girassol é flor raçuda que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo . Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte .
Já o miosótis é plantinha linda, mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa. O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada.
Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados.
O papel dos pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa. De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... e não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador. Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidado matam a planta ...
AUTOR DESCONHECIDO
Já o miosótis é plantinha linda, mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa. O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada.
Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados.
O papel dos pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa. De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... e não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador. Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidado matam a planta ...
AUTOR DESCONHECIDO
sexta-feira, 18 de junho de 2010
JESUS É O SENHOR DA HISTÓRIA
LUCAS 8 (22-25)
22 ¶ E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos, e disse-lhes: Passemos para o outro lado do lago. E partiram.
23 E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo.
24 E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.
25 E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
ATITUDE DE HOMEM
Então o que seria ter atitude?
Atitude é uma norma de proceder ou ter um ponto de vista. Pode ser também o propósito ou significação de um propósito. Tendência a responder, de forma positiva ou negativa, á pessoas, objetos ou situações. Tendência de agir de uma maneira coerente com referência ao certo. Finalmente ter atitude é decidir-se por um ou outro parecer ou procedimento e principalmente: “Agir de acordo”!!!
Não basta bater no peito e sair dizendo: “tenho atitude”, é preciso demonstrar.
E sem essa de sair por aí dizendo que você está sempre certo. Nunca esqueça que você, muitas vezes, pode pensar que está certo e, quando cai na real, vê que está totalmente enganado e fez tudo de forma contraria, ou seja: tudo errado...
Chega um momento na vida em que precisamos ter atitudes. Encarar de vez e refletir para que os erros do passado não voltem acontecer.
Às vezes a falta de atitude pode trazer infinitas consequências. Mesmo que os erros existam, assuma-os, pois, existem momentos na vida em que a falta de atitude pode lhe trazer grandes problemas ou ate mesmo perdas, que jamais poderão ser reparadas!
Já se sentiu magoado?
Então fique sabendo que a marca deixada pela magoa jamais desaparece, ela fica registrada e quando menos espera ela reaparece.
Acomodar-se com uma situação não é a melhor escolha. Vá à luta, mostre que você é capaz e que pode lutar pelas mudanças, demonstrando assim o que deseja e o realmente quer!
Respeite, ame, aproveite... Com certeza a primeira pessoa que vai gostar e sentirá bem é você.
Ter pensamento machista, egoísta é ridículo. Não seja um idiota!
Busque o seu caráter, o senso de realidade, que pode estar guardado a sete chaves um baú.
Não perca o que mais ama em sua vida!
Batalhe por isso e faça o que for possível para que as coisas aconteçam da melhor maneira. Criar ilusões, sonhos e vontades são apenas princípios para que seus desejos sejam atendidos e ou aceitos.
Tenha certeza que ao colocar sua cabeça no travesseiro vai dormir tranquilo por ter, ao final de mais um dia, a tão esperada ATITUDE!
AUTOR DESCONHECIDO
quinta-feira, 17 de junho de 2010
A VERDADEIRA FAMÍLIA DE JESUS
LUCAS 8 (19-21)
19 E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão.
20 E foi-lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-te.
21 Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.
Pipocas da vida
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor! Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: bum! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a duras cascas do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira! Deus é o fogo que amacia nosso coração, tirando o que nele há de melhor! Acredite que para extrairmos o melhor de dentro de nós temos que , assim como a pipoca, passar pelas provas de Deus. Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa. Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo, mas rápido a pipoca estoura.
AUTOR DESCONHECIDO
" A pedra do Mestre "
Havia uma pedra, bela e grande.
Um dia, alguém passou por ali e vendo a pedra, pôs-se a contemplá-la.
Ficou por um longo tempo olhando os contornos da pedra, as flores que a rodeavam e o sol que parecia deixá-la mais bonita.
Disse para si mesmo: esta é a Pedra do Mestre.
Posso Vê-lo sentado sobre ela a sorrir para mim.
E entrou em êxtase rapidamente.
Foi quando outra pessoa chegou e lhe falou:
Estou há algum tempo a observar-te, de frente para esta pedra, e penso:
o que pode levar alguém sorrir por tanto tempo a uma pedra e, sinceramente, não encontro um justo motivo que possa me convencer de que não estejas perdendo teu tempo.
Ele voltou-se para o estranho que invadira seu momento com o Mestre:
Pois bem. Fico também pensando em algo:
O que pode levar alguém a perder seu tempo tão precioso querendo entender algo que está somente para ser sentido.
Eu olho para a pedra e vejo Deus.
Eu olho para a pedra e sinto Deus.
Tu olhas para a mesma pedra,
mas nada vês e com tua mente julgas o que não estás sentindo.
Para tornar-te um sábio, meu amigo, é preciso que vejas e sintas com o coração.
Só assim poderás ver, mesmo numa pedra, a presença de Deus a abençoar-te.
(Autor desconhecido)
quarta-feira, 16 de junho de 2010
OUVIR E AGIR
LUCAS 8 (16-18)
16 E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.
17 Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz.
18 Vede, pois, como ouvis; porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.
A Carroça vazia
Certa manhã o meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque.
Deteve-se subitamente numa clareira e perguntou-me:- Além dos pássaros, ouves mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos e respondi:Estou a ouvir o barulho de uma carroça.
- Isso mesmo, disse o meu pai, de uma carroça vazia.Perguntei-lhe:- Como sabe que está vazia, se ainda a não vimos?
- Ora, é fácil! Quanto mais vazia está a carroça, maior é o barulho que faz.
Cresci e hoje, já adulto, quando vejo uma pessoa a falar demais, aos gritos, tratando o próximo com absoluta falta de respeito, prepotente, interrompendo toda a gente, a querer demonstrar que só ele é dono da verdade, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai a dizer:
Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!
AUTOR DESCONHECIDO
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