quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Bosque


Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.
Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria. Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.

Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho! O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pelas quais aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.

Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos. Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis "Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...

Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar. Portanto, pretendo mudar minhas orações. Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil.

Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos. Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.
Autor Desconhecido

Os Patins


Em certa ocasião, havia um menino que tinha admiração por patins.
Era tudo o que ele queria na vida.
Pediu, pediu, tanto fez que um belo dia, eis que conseguiu. Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava dele um minuto se quer, era dia e noite, o menino e o patins. Só que no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los.
Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria, o que ele mais gostava de fazer era estar com eles.
Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar.
O tempo foi passando e o patins guardado.
Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins.
Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido. Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins.
Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa. Os patins não cabem mais no seu pé.
O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos e que não vai mais poder recuperar.
Poderia sim comprar outro par, mas nunca seriam iguais aqueles.
Assim como o menino da história, são as pessoas.
Guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucar e depois, quando resolvem retomar este sentimento, muitas vezes ele já passou de sua melhor fase.
Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos, por mais que comprasse outro não iria ser igual.
Deixe as besteiras de lado, as brigas, os ressentimentos e viva o amor hoje. O que importa é o presente e ser feliz. Não guarde os patins.

Autor Desconhecido

O artesão ...


O artesão ...
Um ferreiro, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu
entregar sua alma a Deus.
Durante muitos anos trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas
apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo em sua vida.
Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas
acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitava e que estava compadecido
de sua difícil situação, comentou:
- É realmente estranho que, justamente depois de você se tornar um homem temente a Deus,
sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé,
mas apesar de sua crença espiritual, nada tem melhorado em sua vida.
O ferreiro não respondeu imediatamente: ele havia pensado nisso
muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou
a falar e encontrou a explicação que procurava.

E disse ao amigo:

- Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas.
Você sabe como isso é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal
até que ela fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e
aplico vários golpes até que ela adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada
num balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça
estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até
conseguir a espada perfeita: sendo que uma vez apenas não é suficiente.O ferreiro fez uma
longa pausa, e logo depois continuou:
- Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento.
O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. Eu sei que jamais se
transformará numa boa lâmina de espada. Então, simplesmente coloco no monte de ferro velho
que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:

- Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas da vida e
às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa
que peço é que Deus não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.
Que Ele
tente da maneira que achar melhor, mas que jamais me coloque no monte de ferro velho das almas.

AUTOR DESCONHECIDO

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pérolas


Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar.

Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?

Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

Suas idéias e atitudes já foram rejeitadas ou mal interpretadas ?

Então produza uma pérola...

Cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor...

Autor desconhecido

Hoje, Amanhã e Sempre




Se olhares para o tempo que se foi Com a convicção de ter aprendido,

Com a serenidade do dever cumprido,

Com o sorriso do amor doado,

Com o prazer de ter sido amado,

Sem mágoa pela dor sentida,

Sem os queixumes da partida

Sem o ranço da ignorância,

Sem vestígios de intolerância,

Verás:

Que o dia de hoje é o mais ditoso,

Que o teu viver é maravilhoso,

Que o teu sonho hás de realizar,

Que não perdes por esperar!

Não permitas que teu coração

Se esconda na desilusão.

Não deixes que tua doçura

Se corrompa na amargura.

Confia naquilo que podes!

Nunca te acomodes!

Aceita o que não modificas!

Invista no que edificas!

Voa nas asas da tua liberdade!

Pois não há maldade alguma Em ter bem vivido e sentir saudade!

Cleide Canton Garcia

As Portas do Coração


Acho que ninguém passa a vida como uma folha em branco, sem escritos,
sem rabiscos. Tudo vai sendo escrito na alma, os momentos vão sendo
registrados, misturando o que foi com o que deixou de ser, as grandes
expectativas com as grandes decepções.
Cada página virada traz as marcas das que passaram e com o tempo vamos
aprendendo a prudência nas relações.
Quando somos jovens é diferente, pois a esperança é tão eterna quanto
o amor que toma conta da gente.
Mas os anos nos trazem a vivência, a desconfiança e a memória das coisas
que nos fizeram mal.
Se na juventude nos jogamos de cara a cada nova oportunidade, mais tarde
aprendemos a caminhar lentamente, olhar de longe, tentar reconhecer os
riscos e buscar garantias que só são assinadas depois, bem depois, caso existam.
A vida não nos abandona e as oportunidades vão surgindo. Mas, com elas as feridas
que se reabrem, que revivem e fechamos os olhos a, talvez, belos instantes de
felicidade plena e eterna.
Não sabemos! Não podemos saber!
As pessoas não são iguais, mas tão parecidas! Não queremos sonhar de novo
e cair de novo, chorar de novo e parecer tolos aos olhos dos outros. Preferimos
fechar as portas do coração e olhar pela fresta, imaginar o que teria sido se
tivéssemos, pelo menos, tentado
Queremos sempre o amor, nunca a dor que dele resulta. Queremos o mel,
a alegria e até a saudade que pode incomodar o coração, mas dor... dor não!
Não sabemos, talvez, que seja esse o preço e que a alegria de amar um
tempo, vale mil vezes a dor cravada na alma.
Amar alguém é elevar-se ao ponto nobre da vida. É tocar o céu e ter a terra
aos seus pés. E se mais tarde os ventos contrários nos trazem de volta, valeu a
viagem, valeram as lembranças que carregamos e que nos sustentam.
E entre os escritos da vida, prevalecem, no fim, o néctar que soubemos tirar das flores, a poesia que tiramos dos amores, mesmo daqueles que tiveram fim.
Letícia Thompson

A glória de Deus


Há pessoas que esperam ansiosamente pela glória de Deus;
há pessoas que vivem em busca da eternidade e de promessas de uma vida melhor e belezas que nossos olhos verão;
há pessoas que sobem em montanhas para se sentirem mais perto de Deus;
há pessoas aguardando o amanhã como se o hoje não existisse.
E portanto...
A glória de Deus está espalhada por toda a terra em cada coisa que Ele criou; há algo de majestoso, sublime e belo em cada pétala de flor, em cada gota de oceano, em cada pedacinho da natureza e... no próprio homem!
A eternidade é apenas a continuação de uma vida e não o objetivo dela; as bênçãos prometidas devem ser recebidas e gozadas no presente e não posso imaginar algo mais belo e suntuoso que esse jardim maravilhoso chamado Terra, onde o Senhor nos plantou como seres superiores.
Deus é onipresente. Ele em Si está em toda parte. É possível encontrá-lo em meio a uma multidão ou em um deserto. Não nos afastamos dEle quando descemos uma montanha... nos afastamos quando deixamos de amar. E mesmo assim Ele aguarda, imutável, que abramos novamente nosso coração.
Não existe um amanhã perfeito sem um hoje bem vivido. Nosso amanhã é a casa que construímos hoje com nossas atitudes, nosso viver, nosso comportamento, nossa visão do mundo e das coisas. O amor que espalhamos, o bem que fazemos, o olhar que dirigimos às belezas que Deus criou e colocou à nossa disposição, são tijolinhos que, juntos, vão construindo nosso abrigo diante do Pai.
E a glória de Deus está aqui, agora. É suficiente abrir os olhos...
Letícia Thompson

As colheres de cabo comprido



Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer
o céu e o inferno.
Foram primeiro ao inferno.
Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um
caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas
famintas e desesperadas.
Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido,
que lhes possibilitava alcançar o caldeirão mas não permitia que
colocassem a sopa na própria boca.
O sofrimento era grande.
Em seguida, deus levou o homem para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão,
as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido.
A diferença é que todos estavam saciados.
Não havia fome, nem sofrimento.
"Eu não compreendo", disse o homem a Deus, "por que aqui as pessoas
estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?"
Deus sorriu e respondeu:
"Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comidas uns aos
outros."

Moral da lenda

Temos três situações que merecem profunda reflexão:

Egoísmo:

As pessoas no "inferno" estavam altamente preocupadas com a
sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para
equacionar a situação;

Criatividade:

Como todos estavam querendo se safar da situação caótica que
se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem
resolver o problema;

Equipe:
Se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação
teria sido rapidamente resolvida.

Conclusão:

Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras.
O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso.
Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão
de pessoas com posicionamentos isolados.
Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional.

E, lembre sempre:

A alegria faz bem à saúde;
estar sempre triste é morrer aos poucos.

AUTOR DESCONHECIDO

terça-feira, 28 de abril de 2009

É loucura


É loucura, odiar todas as rosas
por que uma te espetou...
Perder a fé em todas as orações,
porque numa não foste atendido...

Desistir de todos os esforços
Porque um deles fracassou...

Condenar todas as amizades
Porque uma te traiu...

desacreditar de todos os amores
Porque um deles te traiu...

Jogar fora todas as chances de ser feliz
Porque uma tentativa não deu certo...

Espero que na tua caminhada, não cometas essas loucuras.

Há sempre uma outra CHANCE
Uma outra AMIZADE
Um outro AMOR
Uma nova FORÇA

É so ser "perseverante" e procurar ser mais FELIZ a cada dia.
A gloria não consite em jamais cair, mas sim de ergue-se toda vez que for necessário!

Autor Desconhecido

Desejo




Desejo que você tenha no olhar,
o encantamento da vida.
Que você tenha no coração
a plenitude do amor.
Que você acredite na grandeza de Deus,
no destino do mundo, na beleza da vida,
nos sonhos, na esperança e
viva com paz e amor.
Que em cada olhar, Jesus seja teus olhos.
Em cada sorriso ou palavra, Ele seja teus lábios.
Em cada respirar, Ele seja teu oxigênio.
Em cada aceno, Ele seja tuas mãos.
Em cada passo, Ele seja teus pés,
e que esteja sempre com você!*
AUTOR DECONHECIDO

É você quem tem de lutar...não fique de braços cruzados...


Quem cruza os braços não vai adiante.
Não espere receber da vida presentes, privilégios e milagres. É você quem
tem de lutar para obter o que deseja. Se lutar por isso, a recompensa será
bem maior e mais gratificante.
Se você ficar parada, esperando que as coisas caiam do céu, com certeza
você passará a vida inteira fazendo uma única coisa:
esperando!
Não fique na arquibancada vaiando o juiz. Faça parte do jogo.
Tente o gol.

autor desconhecido

Frutos,2


Algumas lembranças da infância me ajudam hoje a entender um pouco mais sobre o propósito de Deus em permitir que passemos por sofrimentos.

Vivia numa chácara onde haviam muitas árvores e, dentre elas, se destacavam algumas mangueiras pela exuberância de suas folhas e imponência de seu tamanho.
Quando era chegada a época dos frutos, seus galhos demonstravam-se frágeis e pendiam com o peso excessivo das mangas.
Lembro-me de que era comum às pessoas da roça utilizarem o seguinte artifício para garantir uma boa colheita: antes da época da florada, eles picotavam com o machado o tronco das árvores, causando marcas profundas que jamais desapareceriam. As árvores, por sua vez, floreciam e frutificavam como nunca. Parece que, ao se sentirem ameaçadas, encontravam instintivamente uma capacidade sobrenatural para frutificar...

Às vezes, a razão não consegue aceitar certas situações a que somos submetidos. Porém, quando nos empenhamos e permanecemos fiéis, "Plantados em Cristo", misteriosamente surgem frutos em nossas vidas. A própria prática tem demonstrado: aqueles que mais sofreram e permaneceram inabaláveis são os mesmos nos quais encontramos os melhores frutos.

Hoje, quando em situação difícil, posso fazer sossegar minha alma:
Deus quer mais frutos em mim.AUTOR DESCONHECIDO

Frutos




O velho estava cuidando da planta com todo o carinho.

O jovem aproximou-se e perguntou:

* Que planta é esta que o senhor está cuidando?

* É uma jabuticabeira, respondeu o velho. javascript:void(0)

* E ela demora quanto tempo para dar frutos?

* Pelo menos uns quinze anos, informou o velho

* E o senhor espera viver tanto tempo assim?

indagou, irônico, o rapaz.

* Não, não creio que viva mais tempo, pois já estou no fim da minha jornada, disse o ancião.

* Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?

* Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você...

"Não importa se teremos tempo suficiente para ver mudadas as coisas e pessoas pelas quais lutamos, mas sim, que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo."
Autor Desconhecido

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Faça valer a pena


De tudo o que existe,
O mais importante está dentro de você.
São as suas qualidades de coragem,
Confiança e amor que querem brilhar,
Produzir resultados, dar-lhe saúde e paz.
Ponha-as em uso, visando realização,
melhoria e pacificação,
e verá fluírem de dentro
como um pássaro restituído à liberdade.
Renove-se!
Trabalhe com confiança!

Aja com fé no dia de hoje e no de amanhã.
Confie nas suas qualidades ,
porque são de Deus.
Tudo melhora por fora
para quem melhora por dentro.
Você é um pássaro preso
quando prende as suas qualidades.
Por isso voe, mas voe bem alto
E verá do que você é capaz...

- Autor desconhecido

Estrelas do Mar


Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores.
Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.
"Você não vê! --explicou o jovem-- A maré está baixa e o sol está brilhando.
Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia.
Que diferença faz?
Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença..".
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.
Sejamos a diferença!
Autor Desconhecido

Esperança no Deserto


Em algum momento de nossas vidas, quando estamos a caminho do cumprimento das promessas de Deus, deparamo-nos com desertos no nosso trajeto. É aí, então, que aprendemos coisas grandes que não sabíamos.

No deserto atravessamos fases de nossa vida em que ficamos perplexos sem entendermos a razão e o porquê. Seria um adiamento para que o melhor aconteça em nossa existência?

Temos, porém, a certeza de que o Senhor estará no controle de tudo e que a Sua presença será real.

Todos os servos a caminho da vitória passam pelo deserto. Nós fazemos parte da fila da sucessão; com lágrimas e angústia no coração, mas cientes do grande privilégio de ensinar àqueles que quiserem aprender a lição no deserto como os que por ele já passaram.

Conquanto passamos no deserto por tristezas e sofrimentos, poderemos, nesses momentos, sentir o conforto do colo do Pai. E para que isso ocorra, precisamos nos colocar em posição de resignação à vontade do Senhor e sermos sacrifício vivo diante dEle. Pois, nosso Deus nos aperfeiçoa no deserto conforme o Seu desejo em nos usar. Embora seja um trabalho muitas vezes demorado, não será para sempre.

O Senhor tem métodos de tratamento para alcançar o Seu propósito. Is 28:26-28 "O seu Deus o ensina e o instrui acerca do que há fazer. Porque a ervilhaca não se trilha com instrumento de trilhar, nem sobre os cominhos passa roda de carro; mas, com uma vara, se sacode a ervilhaca e os cominhos, como um pedaço de pau. O trigo esmiuçado, mas não se trilha continuamente, nem se esmiúça com rodas do seu carro, nem se quebra com seus cavalos".


No deserto precisamos ficar atentos qual a forma de tratamento que Deus tem estabelecido para nós:

Para alguns o processo tem início no celeiro de grãos.

Assim como o grão, terá que ser trilhado, moído e quebrado até estar fino e poder tornar-se útil ao uso. Assim ocorre com alguns servos que querem ser úteis na mão do Mestre. Precisam ser feitos primeiramente em pedaços e depois triturados até serem transformados em fina farinha. Úteis para vários pratos.

Para outros o tratamento é na roda do oleiro.

O material será cortado e moldado, tomando a forma que o oleiro determina. Mas sempre permanecendo na roda, submisso ao toque das mãos do, Mestre. Sem reserva ou resistências. Somos nós na mão do oleiro Jr 18:6 "não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? - diz o Senhor; eis que, como barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel".
Ele sabe como nos moldar, o trabalho é dEle, e Deus é um perito no criar; Ele conhece bem a nossa consistência.
Produz e molda segundo o Seu querer, formosos e belos vasos para o Seu trabalho.
Mas somos vasos! E de barro! "temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós".II Co 4:7

Para outros o lugar é no fogareiro

Nesse lugar, o ouro é depurado, é refinado. Toda a impureza é retirada.
As pedras e rochas são encontradas sem forma definida e sem valor estimado. Após algum tempo, na fornalha, as impurezas são retiradas e a transformação ocorre: são agora ricas e preciosas jóias.
Quando nós, servos, somos refinados, somos transformados em mais fino ouro. Jóias escolhidas: "e então o senhor, seu Deus, os irá salvar naquele dia como o rebanho do seu povo, porque eles são pedras de uma coroa, que resplandecem sobre a terra"Zc 9:16
O passar pelo deserto pode nos levar ao tratamento no celeiro de grãos onde somos triturados, moídos e quebrados; ou pode nos conduzir à roda do oleiro onde somos cortados e moldados segundo a vontade do oleiro, ou ainda podemos ser colocados no fogo onde seremos depurados e refinados.
Qualquer um desses tratamentos implica em sofrimento. Deserto é lugar de conserto e resistência. Mas é também lugar de aprendizado.

Deus usa esse métodos para:

Nós nos aproximarmos dEle : são nos momentos de dor que nos achegamos a Deus em oração sincera, autêntica e honesta. É entre lágrimas que aprendemos, a respeito de Deus, coisas as quais não aprenderíamos de outra forma.

É na escassez que conhecemos o Deus da provisão.

É na solidão que conhecemos o Deus Emanuel.

É na doença que conhecemos o Deus da cura.

É na impossibilidade que conhecemos o Deus do impossível.


Sermos aperfeiçoados: assim como o grão é retirado e moído para ser utilizado, nós, no deserto, moemos o nosso eu. Não é o que eu quero mas o que Deus quer de mim. Na roda do oleiro, o Mestre molda o vaso; no deserto, nosso temperamento e moldado, nosso caráter é aperfeiçoado.
Seremos valorizados no reino: o ouro é depurado e refinado no fogo para ser desejado por quem o vê. No deserto somos transformados de forma que as pessoas desejem a nossa companhia e podermos ser usados para edificar a igreja.
Como servos, vamos ao deserto sem vontade própria, mas em obediência Àquele que sabe todas as coisas!

No deserto não vemos nenhum verde, nenhuma árvore ou flores. Só cactos e pedras. Lembrem-se: o deserto é lugar de concerto, de resistência.

Mas é também lugar de passagem, passagem para uma nova paisagem...

E é por um tempo indefinido, mas nunca eterno."Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada". Rm 8:18


O Senhor nos abençoe na nossa caminhada e, ao passarmos pelo deserto, possamos entender o trabalhar de Deus em nossa vida e vermos o deslumbre da paisagem ao final dele.

Espinhos


Vemos o mundo sempre de maneira plana e Deus vê o mundo por um todo. Para o que não entendemos, procuramos explicação para que haja em nós satisfação. E nesse olhar torto que temos da vida, nos enganamos quando nos colocamos de lado, separamos as pessoas como abençoadas ou não, merecedoras ou não de felicidade.
Uma parte mínima das pessoas não aceita esse destino todo feito e tenta mudar a situação. Porém uma grande parte baixa a cabeça, numa atitude de resignação.
Deus não coloca as pessoas nas mesmas categorias que nós. Pessoas abençoadas para Ele não são as que nunca ficam doentes, nunca enfrentam provações, nunca se sentem rejeitadas ou culpadas e parecem ter uma vida tão perfeita que causam inveja. Jó perdeu tudo e foi abençoado!!!
O apóstolo Paulo foi um homem abençoado. Deixou palavras, combateu o bom combate e até os dias de hoje nós somos beneficiados com seus ensinamentos. Portanto, ele fala de um espinho, de algo que o incomodava e do qual queria se livrar. Quando ele se foi, carregou com ele esse espinho. O importante, como nos ensina, é que apesar de tudo guardou a fé.
Nós temos também nossos espinhos, cada um com o seu ou seus, que servem apenas para nos lembrar do quanto somos humanos. Podemos ter muito mais certeza do amor das pessoas que nos amam apesar das nossas imperfeições que do amor daquelas que nos amam pelas nossas qualidades. As primeiras vêem as qualidades e aceitam as diferenças, as outras correm o risco de se decepcionar dia ou outro.
Mas Deus, esse mesmo Deus que amou Paulo, nos ama incondicionalmente e nos abençoa. Ele nos ama se estamos doentes, se estamos carentes, nos sentimos sós e até se o desespero quer ficar maior que nossas forças. Ele nos ama independente da nossa estatura, condição física ou personalidade.
Não podemos ver nossos espinhos como maldições, mas como algo que não impede nossa beleza, não impede que sejamos inteiros, sorridentes e felizes e alguma coisa boa e positiva na vida de alguém.
Ame-se o bastante para acreditar que você pode ser amado apesar de ser quem é, de ter o que tem. Os espinhos não deformam as rosas, eles as tornam ainda mais belas, misteriosas e fascinantes.
Cuide-se e nunca desista da felicidade, não veja o mal como uma fatalidade, combata-o com amor e se ele ainda ficar, ame-se ainda e assim mesmo, porque Deus te ama assim, com seus defeitos, suas doenças, seu sentimento de abandono.
Saber que somos amados renova nossas forças, levanta nosso ânimo, nos abre portas e caminhos.
Somos todos bênçãos quando damos a mão, compartilhamos do pouco que temos e do muito que desejamos e nos vemos de igual para igual. Somos todos abençoados, mesmo se nosso caminho é feito de pequenas pedras que machucam nossos pés. O importante mesmo é que elas não nos impeçam de caminhar.
Letícia Thompson

domingo, 26 de abril de 2009

As Codornas


Há tempos, um bando de mais de mil codornas habitava uma floresta da Índia.
Viviam felizes, mas temiam enormemente seu inimigo, o apanhador de codornas.
Ele imitava seu chamado e, quando se reuniam para atendê-lo, jogava sobre elas uma enorme rede e as levava numa cesta para vender.

Mas uma das codornas era muito sábia e disse :
"Irmãs ! Elaborei um plano muito bom.
No futuro, assim que o caçador jogar a rede, cada uma de nós enfiará a cabeça por dentro de uma malha e todas alcançaremos vôo juntas, levando-a conosco.
Depois de tomarmos uma boa distância, deixaremos cair a rede num espinheiro e fugiremos".
Todas concordaram com o plano.
No dia seguinte, quando o caçador jogou a rede, todas juntas a içaram conforme a sábia codorna havia instruído, jogaram-na sobre um espinheiro e fugiram.
Enquanto o caçador tentava retirar a rede de cima do espinheiro, escureceu e ele teve de voltar para casa.
Isso aconteceu durante várias tentativas, até que afinal a mulher do caçador se aborreceu e indagou.
"Por que você nunca mais conseguiu pegar nenhuma codorna ?"
O caçador respondeu : "O problema é que todas as aves estão trabalhando juntas, ajudando-se entre si.
Se ao menos elas começassem a discutir, eu teria tempo de pegá-las."
Dias depois, uma das codornas acidentalmente esbarrou na cabeça de uma das irmãs quando pousaram para ciscar o chão.
"Quem esbarrou na minha cabeça ?", perguntou raivosamente a codorna ferida.
"Não se aborreça. Não tive a intenção de esbarrar em você", disse a primeira.
Mas a irmã agredida continuou a discutir : "Eu sustentei todo o peso da rede ! Você não ajudou nem um pouquinho !", gritou.
A primeira então se aborreceu e em pouco tempo estavam todas envolvidas na disputa.
Foi quando o caçador percebeu a sua chance.
Imitou o chamado das codornas e jogou a rede sobre as que se aproximaram.
Elas ainda estavam contando vantagem e discutindo, e não se ajudaram a içar a rede.
Portanto, o caçador ergueu-a sozinho e enfiou as codornas dentro da cesta.
Enquanto isto, a sábia codorna reuniu as amigas e juntas voaram para bem longe, pois ela sabia que discussões dão origem a infortúnios.

Autor desconhecido

ARTE DE NÃO ADOECER




Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo (a fala, a palavra) é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso. ...uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Seja honesto"

O mentiroso e desonesto precisa mentir para sobreviver. Vende uma imagem falsa, camufla seu "eu real", é um fugitivo da luz e amante das trevas. A falta de transparência é um pacto com a corrupção. Pessoas assim vivem sob a ameaça, o medo, o trambique, a falsidade, a insônia, o pesadelo. São candidatos à doença, porque já vivem na insanidade mental e ética.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor".

Alegria é saúde e terapia.
AUTOR DESCONHECIDO

Aproveite cada momento


Um amigo meu abriu a gaveta da cômoda da sua esposa e pegou um pequeno pacote embrulhado com papel de seda e disse:
- Isto não é um simples pacote.

Tirou o papel que o envolvia e observou a bonita seda e a caixa.
- Ela comprou isto na primeira vez que fomos a Nova York, há uns 8 ou 9 anos. Nunca o usou. Estava guardando para uma ocasião especial. Bem, creio que esta é a ocasião.
Aproximou-se da cama e colocou a prenda junto com as outras roupas que ia levar para a funerária. A esposa tinha acabado de morrer. Virando-se para mim, disse:
- Não guarde nada para uma ocasião especial. Cada dia que se vive é uma ocasião especial.
Ainda penso que estas palavras já mudaram a minha vida. Sento-me no terraço e admiro a vista sem me preocupar com as pragas. Passo mais tempo com a minha família e menos tempo no trabalho. Compreendi que a vida deve ser uma fonte de experiências a desfrutar, não para sobreviver. Já não guardo nada. Uso os copos de cristal todos os dias. Se me der vontade, ponho uma roupa nova para ir ao supermercado.
Já não guardo meu melhor perfume para ocasiões especiais, uso-o quando tenho vontade. As frases "algum dia..." e "qualquer dia..." estão desaparecendo do meu vocabulário. Se vale a pena ver, escutar ou fazer, quero ver, escutar ou fazer agora. Não sei o que teria feito a esposa do meu amigo se soubesse que não estaria aqui na próxima manhã, coisa que todos nós ignoramos. Creio que teria chamado seus familiares e amigos mais próximos.
Talvez chamasse alguns amigos antigos para desculpar-se e fazer as pazes por possíveis desgostos do passado. Gosto de pensar que teria ido comer comida chinesa, sua favorita. São estas pequenas coisas deixadas por fazer que me fariam desgostoso se eu soubesse que minhas horas estão limitadas.
Desgostoso, porque deixaria de ver amigos com quem iria encontrar cartas... cartas que pensava escrever "qualquer dia destes". Desgostoso e triste, porque não disse a meus irmãos e aos meus filhos, com suficiente freqüência, que os amo.
Agora, trato de não atrasar, adiar ou guardar nada que traria risos e alegria para nossas vidas. E, a cada manhã, digo a mim mesmo que este pode ser um dia especial.

Cada dia, cada hora, cada minuto, todos são especiais.
AUTOR DESCONHECIDO

A pipa no céu.


A vida exige leveza, assim como a viagem. A estrada fica mais bonita quando podemos olhá-la sem o peso de malas nas mãos.

Seguir leve é desafio. Há paradas que nos motivam compras, suplementos que julgamos precisar num tempo que ainda não nos pertence, e que nem sabemos se o teremos.

Temos a pretensão de preparar o futuro. Eu tenho. Talvez você tenha também. É bom que a gente se ocupe de coisas futuras, mas tenho receio que a ocupação seja demasiada. Temo que na honesta tentativa de me projetar, eu me esqueça de ficar no hoje da vida.

Os pesos nascem desta articulação. Coisas do passado, do presente e do futuro. Tudo num tempo só.

Há uma cena que me ensina sobre tudo isso. Vejo o menino e sua pipa que não sobe ao céu. Eu o observo de longe. Ele faz de tudo. Mexe na estrutura, diminui o tamanho da rabiola, e nada. O pequeno recorte de papel colorido, preso na estrutura de alguns feixes de bambú retorcidos se recusa a conhecer as alturas.

O menino se empenha. Sabe muito bem que uma pipa só tem sentido se for feita para voar. Ele acredita no que ouviu. Alguém o ensinou o que é uma pipa, e para que serve. Ele acredita no que viu. Alguém já empinou uma pipa ao seu lado. O que ele agora precisa é repetir o gesto. Ele tenta, mas a pipa está momentaneamente impossibilitada de cumprir a função que possui.

Sem desistir do projeto, o menino continua o seu empenho. Busca soluções. Olha para os amigos que estão ao lado e pede ajuda. Aos poucos eles se juntam e realizam gestos de intervenção...

Por fim, ele tenta mais uma vez. O milagre acontece. Obedecendo ao destino dos ventos, a pipa vai se desprendendo das mãos do menino. A linha que até então estava solta vai se esticando. O que antes estava preso ao chão, aos poucos, bem aos poucos, vai ganhando a imensidão do céu.

O rosto do menino se desprende no mesmo momento em que a pipa inicia a sua subida. O sorriso nasceu, floresceu leve, sem querer futuro, sem querer passado. Sorriso de querer só o presente. As linhas nas mãos. A pipa no céu...
Pe. Fábio de Melo.

sábado, 25 de abril de 2009

Deus.......


Quando o sonho se desfaz... DEUS reconstrói!
Quando se acabam as forças... DEUS renova!
Quando é inevitável conter as lágrimas...
DEUS dá alegria!
Quando não há mais amor...
DEUS o faz nascer!
Quando a maldição é certa...
DEUS a transforma em benção!
Quando parecer ser o final...
DEUS dá novo começo!
Quando a aflição persiste...
DEUS nos envolve com paz!
Quando a doença assola...
DEUS é quem cura!
Quando o impossível se levanta...
DEUS torna possível!
Quando faltam palavras...
DEUS sabe o que queremos dizer!
Quando tudo parecer fechar...
DEUS abre uma nova porta!
Quando você diz: "Não vou conseguir"...
DEUS diz: "Não temas, pois estou contigo!"
Quando o coração é machucado por alguém...
DEUS é quem derrama o bálsamo curador!
Quando não há possibilidades...
DEUS faz o milagre.
E sabes porque?porque ele te ama.
AUTOR DESCONHECIDO

Anjos


Quem nunca se sentiu sozinho e desamparado?
Quem nunca sentiu em algum momento que havia a impressão que tinha chegado ao fim do caminho e que não tinha mais solução?
Que seja por uma causa grave, ou por outras menos graves, todos já nos sentimos assim. Quando adolescentes, mesmo a dor de amor perdido pode nos dar essa impressão. Pensamos que nunca mais vamos encontrar outra pessoa, que nunca mais vamos amar outro alguém. Tudo toma uma forma tão grande e exagerada que toma conta da gente.
Muitas vezes nos desesperamos e sofremos antecipadamente por coisas que colocamos na nossa cabeça, mas que na realidade nunca chegam na nossa vida.
Nesses momentos sentimos uma sensação de solidão profunda, de abandono. Tudo parece opaco, sem vida.
Mas sabem de uma coisa? Mesmo nos momentos mais difíceis da nossa existência, nunca estamos sozinhos. Mesmo quando não vemos ninguém ao nosso lado, Alguém certamente está lá e nos olha com os olhos cheios de amor, simplesmente esperando que a gente se entregue.
Alguém que prometeu que levaria todas as nossas dores. Não só as físicas, mas também as existenciais, que são ainda mais profundas e difíceis de curar, pois não encontramos solução numa farmácia.
Acho um grande reconforto saber e reconhecer que nunca estamos sozinhos. Poder reconhecer que estamos fracos e frágeis, mas saber que existe uma Mão Invisível segurando a nossa, um Colo confortável e um peito cheio de amor e compaixão.
Há uma grande verdade, mas que poucas pessoas sabem: Deus ama mesmo aqueles que não acreditam nEle, Ele cuida mesmo daqueles que não sabem que não estão sozinhos; Ele está sempre presente, mesmo quando olhamos à nossa volta e tudo parece vazio.
Há pessoas que acreditam em Deus, mas não em Anjos. Mas segundo a Bíblia "O Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra". Então, por que não acreditar?!
De qualquer maneira, a verdade é que a solidão não existe. O que existe é a sensação de estar sozinho e abandonado. Nem existem as dores que doem eternamente. Se você um dia se sentir assim, abra os olhos da sua alma e tenha certeza que ao seu lado Alguém vai estar cuidando de você. Deixe-se amar e acalentar. Durma tranqüilo e se repouse. Tenho certeza que quando você acordar vai ter uma outra visão do seu próprio mundo.
Deus te abençoe!
Letícia Thompson

NINGUÉM É MELHOR QUE NINGUÉM


Conta-nos uma antiga parábola que, certo dia, um alfinete e uma agulha encontraram-se numa cesta de costuras. Estando os dois desocupados, começaram a discutir, porque cada um se considerava melhor e mais importante do que o outro:
- "Afinal, qual é mesmo a sua utilidade?" disse o alfinete para a agulha. "E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça?"
- "A sua crítica não tem a menor procedência" respondeu a agulha rispidamente. "Responda-me agora: de que te serve a cabeça se não tem olho? Não é mais importante poder ver?"
- "Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão?" retrucou o alfinete.
- "Pois fique sabendo que mesmo tendo um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você."
Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura, desejando coser um pequeno rasgo no tapete. Enfiou a agulha com linha bem resistente e se pôs a costurar o mais rápido que pôde. De repente a linha emaranhou-se, formando uma laçada que dificultou o acabamento da costura. Apressada, a mulher deu um puxão violento que rompeu o olho da agulha.
Tendo que ultimar aquele trabalho, ela amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais; mas na hora de arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu. Impaciente com tudo, jogou a agulha e o alfinete na cesta e saiu resmungando.
Ambos estavam enganados: o alfinete e a agulha! Nenhum dos dois era insubstituível. Nenhum dos dois era perfeito. Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse julgar-se com o direito de se considerar melhor do que o outro.
"Porque também o corpo não é um membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixará de ser do corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti."
Josué Mello Salgado

A Águia


A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie.

Chega a viver 70 anos.

Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.

Aos 40 anos ela está com:

- As unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta.

- O bico alongado e pontiagudo se curva.

Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!

Então, a águia só tem duas alternativas:

Morrer Ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.

Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.

Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.

Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.

E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.

Autor desconhecido

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A menina do sorvete


Eleanor não sabia o que estava errado com sua avó. Sempre se esquecia das coisas, como onde pôs o açúcar ou quando pagar as contas, e a que horas deveria se aprontar para comprar mantimentos.

- O que está acontecendo com vovó? - Eleanor perguntou. - Ela tem o olhar perdido e vive se esquecendo de tudo...

- Vovó está muito velhinha - sua mãe respondeu-lhe - Ela agora precisa de muito mais amor, querida

- Isto é que é ficar velha? - Eleanor voltou a perguntar - Todo mundo se esquece das coisas? Eu também vou esquecer de tudo quando ficar velha?

- Não, nem todos se esquecem das coisas quando envelhecem, Eleanor. Sua avó tem uma doença chamada Alzheimer, e isto faz com que ela se esqueça de muitas coisas. Nós vamos coloca-la em uma casa de repouso onde poderá receber o cuidado apropriado.
- Oh, mamãe! Isso é terrível! Ela sentirá muita falta de sua própria casa!

- Sim... Talvez. Mas não há outra coisa que possamos fazer. Lá ela receberá bons cuidados e fará alguns novos amigos.
Eleanor olhou preocupada. Não gostou nada da idéia.
- Poderemos ir visitá-la? - perguntou - Eu sentirei falta de falar com vovó, mesmo com ela se esquecendo das coisas.

- Poderemos ir nos finais de semana. - sua mãe respondeu - Podemos até lhe levar um presente.
- Como um sorvete? Vovó adora sorvete de morango! Eleanor sorriu.

- Isso! Vamos levar sorvete de morango! Disse a mãe.
A primeira vez que visitaram vovó na casa de repouso, Eleanor quis chorar.
- Veja mamãe, estão todos em cadeiras de rodas... Ela disse
- Tem que ser assim, querida. Se não eles cairiam e se machucariam.
- sua mãe explicou - Agora, quando você estiver com a vovó, sorria e diga-lhe como ela está bonita.

A vovó estava sentada em um canto da sala que chamavam de sala do sol. Sentada, olhando para as árvores do lado de fora.
Eleanor abraçou a vovó e disse,
- Olhe, nós lhe trouxemos um presente... o seu favorito, sorvete de morango!
Vovó pegou o pote e a colher e comeu sem dizer uma palavra.

- Estou certa que ela está gostando, querida. A mãe de Eleanor assegurou.
- Mas parece não nos conhecer. Eleanor estava decepcionada.
- Você tem que lhe dar um tempo,- a mãe disse - ela está em novo ambiente e ainda tem que se ajustar.

Mas nas vezes seguintes que visitaram a vovó foi a mesma coisa.
Tomava o sorvete e sorria, mas não falava nada.
- Vovó, você sabe quem eu sou? Eleanor perguntou.
- Você é a menina que me traz o sorvete. Vovó respondeu.
- Sim, mas eu sou Eleanor, sua neta. Você não se lembra de mim? - perguntou jogando os braços em torno da velha senhora.

Vovó sorriu fraca.
- Lembrar? Sim, eu lembro. Você é a menina que me traz o sorvete.
De repente Eleanor percebeu que a vovó nunca se lembraria. Ela estava vivendo em um mundo todo seu, em um mundo sem memórias e de solidão.
- Oh, como eu te amo, vovó! Ela disse. E só então percebeu uma lágrima rolando pelo rosto da vovó.
- Amor, - ela disse - eu me lembro do amor.
- Está vendo, querida, isto é tudo o que ela quer. - disse a mãe - Amor.
- Eu trarei o sorvete para ela todo fim de semana, e vou abraça-la, mesmo que ela não se lembre de mim. Disse Eleanor.

Apesar de tudo, isto era o mais importante - lembrar do amor é melhor do que lembrar o nome.
ATOR DESCONHECIDO

A lenda da Águia e o falcão



Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo ...

- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem.
- E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e traze-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!

Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares...
- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.

- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... a águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.

E o velho disse:
- Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure... Voem juntos... mas jamais amarrados.
AUTOR DESCONHECIDO

A Glória do Burrinho


Era uma vez um burrinho. Burrinho como os demais burrinhos que viviam no pasto e prestavam serviço, quando necessitamos deles. Um dia ouvi grande festa naquela terra. Era feriado. Feriado nacional. Comércio fechado. Escolas fechadas. Tudo parado. Nas avenidas principais daquela cidade, devidamente ornamentada , aconteceria propagado desfile militar e escolar.

E que as jóias, insígnias, bandeiras, medalhas, coroa que pertencera ao rei daquele país seriam apresentadas ao povo, espar- ramados pelas calçadas.

Aí precisaram de um burrinho que transportasse aqueles tesouros que representavam historia gloriosa daquela nação.
E o burrinho de que lhe falo, foi apanhado lá no pasto. Colocaram régios, arreios sobre seus lombos, ornamentos dourados que brilhavam ao sol daquela manhã engalanada e festiva. Encimando aqueles arreios, disposta com muita arte e gosto, as preciosas jóias reais. No desfile militar, o pacto quadrúpede ocupava lugar de destaque, co- mandando a parada. Rojões escapavam,a multidão aplaudia, a tropa se desfilava, numa alegria contagiante, que deslumbrava e emocionava.

Acabado o desfile retiraram as jóias que o burrinho carregava, os arreios dourados, os adereços todos, e ele foi levado de volta para o pasto, sem maiores formalidades. Lá chegando o burrinho começou a conversar com os outros burricos, seus companheiros. Disse, ele vaidoso: vocês viram o que aconteceu? Andei pelas avenidas da cidade, e quando eu passava, soltaram fogos e foguetes, houve aplausos de todos os lados, uma beleza!

Até soldados perfilaram-se, em continência, enquanto bandas de musica celebravam a festança. Vejam como eu sou importante! Vejam! Aí, um outro burrico, que ouvia aquela bazófia de companheiro gabola, desafiou-o: se você é tudo isso que está dizendo, tenha a coragem de retornar às avenidas por onde passou. Vá. Eu quero ver o que acontecerá!

O burrinho vaidoso aceitou o desafio. Foi. Mas quando ele passava, apesar da cadencia de seu passo garboso, mole ques atiraram-lhe pedras, populares enxotaram-no a gritos, brandindo relhos e chicotes numa correria bárbara.

Cansado, resfolegando, envergonhado, assustadíssimo, o burrico retornou ao pasto, onde encontrou seus amigos, que o receberam com desprezo e desdém. E agora o que você diz? Perguntaram-lhe, com zombaria.

Então o burrinho vaidoso, cabisbaixo filosofou: É. É verdade.
Eu não tinha importância alguma. Eu sou igualzinho aos outros burrinhos. Só fui aplaudido porque e enquanto carreguei as jóias do rei. Linda lição! Para cada um de nós, hoje. Nela refletimos com humildade, na presença santíssima do Rei, de quem somos apenas servos, tantas vezes inúteis.


AUTOR DECONHECIDO

Fazendo Deus sorrir -


Sentado à entrada de uma loja, triste, debruçado sobre os joelhos, estava o pequeno menino, com um grande dilema dentro de si.
Uma moça que ia entrando na loja ficou comovida e preocupada com a criança. Deu um passo atrás e sentou ao seu lado no degrau. Olhou-o um pouco, e notando que estava submerso em pensamentos aflitos, arriscou perguntar: - O que foi? Por que está tão triste assim?
O menino a olhou de relance e baixou novamente a cabeça, com um suspiro desanimado.
- Eu estava procurando um presente muito especial para dar a Deus.
Ela ficou surpresa com a declaração do menino, e continuou a escutá-lo, só que agora com muito mais interesse.
Apontando para os prédios ao redor, ele continuou: - Eu andei por todas essas lojas procurando algo que O fizesse feliz. Aí passei numa loja onde estava tocando uma música muito bonita, e fiquei escutando. A música dizia: "O que eu darei para Aquele que tem tudo?". Então eu pensei: "Isso é verdade! O universo todo pertence a Deus." Não tem mais nada que eu possa dar de presente pra Ele!
A moça sorriu emocionada diante do gesto tocante daquela criança. Um menino tão pequeno buscando um presente para Deus. Um menino tão pequeno se importando com Aquele que se importou com toda a humanidade, desde o início dos tempos.
E por ser assim tão pequeno, não podia entender que seu dilema não era dilema nenhum. Há muito já estava resolvido.
Segurando as lágrimas, ela falou com carinho: - Você já lhe deu o melhor presente!
O menino se virou para ela sem entender nada. - O quê? - quis saber.
- A sua intenção de fazê-lo feliz.
Os olhos do menino se iluminaram.
- E sabe do que mais? - ela continuou. Você já lhe deu o maior presente, tudo o que Ele queria mesmo ganhar, e ainda nem percebeu!
- O quê? Diga! - pedia, agitado de contentamento.
- O seu coração!
Um sorriso de orelha à orelha estampou o rosto do menino, radiando felicidade.
- E tem mais: até presente bônus você deu para Deus hoje! - ela emendou, divertidamente.
- Mais? - o menino indagou, mais agitado de alegria ainda.
- Sim. Você O fez sorrir! E muito!
E numa gargalhada pura os dois se uniram, admirando o céu azul, as árvores do quarteirão, os passarinhos que brincavam com migalhas de pão jogadas ao chão, tudo o que de bonito Deus estava fazendo a cada segundo. Mas de repente o menino ficou pensativo de novo. Uma dúvida surgira em sua mente, deixando-o um pouco inseguro. Virou-se para a moça e decidiu falar com ela sobre o que estava pensando, já que ela havia se mostrado tão gentil ao se importar em ajudá-lo.
- Você acha que Deus gostou dos presentes que dei a Ele? - perguntou.
Ela sorriu, balançando positivamente a cabeça.
- Claro! Você pensou Nele com tanto amor! Isso certamente moveu Seu coração. - E apontando para tudo o que há pouco estavam observando, finalizou: - Ele mesmo já demonstrou!
Faça Deus sorrir hoje!
Pense Nele! Importe-se com o que move Seu coração! Manifeste sua gratidão, pois Ele tem agido em sua vida.
Ele tem tudo, mas só há algo que Ele quer mesmo: você!
Deus criou o mundo por nós. Ele move as estações por nós. Ele coloriu a natureza para nós. Ele deu o Seu filho legítimo por nós, para nos fazer Seus filhos legítimos também. Ele agiu e continua agindo para nos salvar, para nos fazer feliz.
Todo dia Deus nos propõe cobrir nossas vidas de alegria, regozijo, contentamento; só precisamos permitir que Ele o faça, tornando nosso ser otimista, sonhador, expressivo, livre!
Todo dia Deus quer fazer poesia em nossas vidas; a poesia radiante que Ele escreve a cada manhã nos pequenos detalhes ao nosso redor. Poesia com a qual Se mostra, e usa para nos confortar e responder. Sim, é olhar e ver que Deus está lá!
O que daremos para Aquele que pode fazer tudo isso? Para Aquele que pode resolver todas as coisas, pois não há nada que O possa impedir? Para o Deus que demonstra amor, sensibilidade, bom gosto, e nos olha como o que de maior valor Ele poderia ter?
O que daremos?
Só o que Ele quer, e só nós podemos dar a Ele: nós mesmos!
Façamos sorrir Aquele que preza pelo nosso sorriso.
Jacqueline Collodo Gomes.

Você não esta só



Aquela era uma noite como outra qualquer para aquele moço cego que voltava para casa pelo mesmo roteiro de sempre, há três anos. Ele seguia tateando com sua bengala para identificar os acidentes do caminho, que eram seus pontos de referência, como todo deficiente visual.

Mas, naquela noite, uma mudança significativa havia acontecido no seu caminho: um pequeno arbusto, que lhe servia de ponto de referência e estava ali pela manhã, fora arrancado.

A rua estava deserta e ele não conseguia mais encontrar o rumo de casa. Andou por algum tempo, e percebeu que havia se afastado bastante da sua rota, pois verificou que estava numa ponte sobre o rio que separa a sua cidade da cidade vizinha. Era preciso encontrar o caminho de volta. Mas como, sem o auxílio da visão? Começou a tatear com sua bengala, quando uma voz trêmula de mulher lhe indagou:
- O senhor está encontrando alguma dificuldade?
- Acho que me perdi, respondeu o rapaz.
- Foi o que pensei, comentou a mulher.
- Quer que o acompanhe a algum lugar?

O rapaz lhe deu o endereço e ela, oferecendo-lhe o braço, o conduziu até à porta de casa.
- Não sei como lhe agradecer, falou o moço.
- Eu é que lhe devo um sincero agradecimento, respondeu ela, já com voz firme.
- Não compreendo, retrucou o rapaz.

E a jovem senhora então explicou:
- Há uma semana meu marido me abandonou. Eu estava naquela ponte para me suicidar, pois geralmente àquela hora está deserta. Aí encontrei o senhor tateando sem rumo e mudei de idéia.

A mulher disse boa noite, agradeceu mais uma vez, e desapareceu na rua deserta.

AUTORDESCONHECIDO

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Deus não se envergonha de mim


Falamos abertamente das nossas paixões, mesmo com orgulho em certas ocasiões. O time de futebol preferido, um artista, uma pessoa importante. São coisas que nos dão satisfações inexplicáveis e que defendemos muitas vezes como se fossem parte de nós. Não nos envergonhamos, mesmo se as outras pessoas não possuem os mesmos gostos ou mesmas preferências.
E me pergunto por que há pessoas que possuem tanta dificuldade para falar de Deus, de Jesus, se são Eles a razão mesmo da nossa existência e o único meio de salvar nossa alma para a eternidade.
Nosso time ignora nossa existência e nosso artista preferido freqüentemente também. Somos, para essas paixões, apenas um rosto a mais numa multidão.
E quando as dificuldades nos assaltam, para onde dirigimos nossos olhos, nossas lágrimas, nosso coração sofrido? Para onde se dirigem nossas súplicas?
Nesses momentos, as paixões do mundo tornam-se mínimas, insignificantes, até esquecidas. Nos dirigimos para Aquele que acreditamos ter a solução para nós e que possui um coração grande o bastante para se inclinar e nos ouvir. Aquele que é capaz de perdoar bem mais que setenta vezes sete e nos aceita cada vez que, arrependidos, acabamos voltando. Aquele que nos perdoa até o último minuto da nossa vida.
Nos momentos de desespero é fácil chorar, pedir, suplicar, sem que a gente se preocupe com o que vão pensar de nós. É muito fácil receber, aceitar.
Mas quando a tempestade passa e que o sol volta a brilhar, não é assim tão fácil abrir a boca e falar dAquele que nos segurou a mão nas horas difíceis. Pensamos no que vão pensar de nós, se vão nos julgar. Acabamos seguindo a maré, porque é mais fácil ser como todo mundo.
Mas quem disse que precisamos ser como todo mundo, fazer como todo mundo? Convicções são convicções, pouco importa a situação.
Não digo aqui que devemos entrar em discussões intermináveis sobre religiões. Fanatismo também é pecado e vemos diariamente nas notícias onde ele tem conduzido muitos povos. Não precisamos ser fanáticos para sermos quem somos, com toda honestidade.
Negamos diariamente a Deus. Negamos quando nos omitimos, nos calamos ante certas circunstâncias que pediriam de nós uma atitude; negamos quando não dizemos às pessoas que necessitam que Ele é a solução. Negamos com nosso silêncio.
E Deus se entristece. Porque Ele não se envergonha de nós, mesmo sendo quem somos. Jesus não se envergonhou da humilhação da morte de cruz, mas preferiu perdoar dizendo que as pessoas não sabiam o que estavam fazendo.
Talvez quem negue não tenha ainda tido um verdadeiro encontro com Ele. Porque se Deus está em nós e nós nEle, brilhamos por onde passamos, como pedaços de luz numa noite escura. Somos livres e libertos. Vamos a Ele também na nossa alegria e não somente quando nossa alma chora e carece de ajuda.
É preciso pensar sobre isso. Pedro chorou amargamente depois de ter negado a Jesus e foi perdoado. Mas podemos viver sem ter que passar por esse caminho. Podemos trazer muito mais alegrias que tristezas ao coração de Deus, que nos ama acima e apesar de tudo.

Letícia Thompson

Deixe aflorar toda a sua doçura!!


Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente...
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero,
não enganar os outros. Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar,
de falar do que a gente sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras,
baixar as armas, destruir os imensos e grossos muros que
insistimos tanto em nos empenhar para levantar...
Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore,
desabroche, transborde.
Mas infelizmente, quase sempre,
a maioria de nós decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia
toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam
do mais profundo de nosso ser...
Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas
a simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos,
que temos medo!!!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara
que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos,
preferimos assim:
manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras,
em falsas atitudes, em falsos sentimentos...
Não porque sejamos pessoas mentirosas,
mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e
já não sabemos onde está nossa brandura,
nosso amor mais intenso e não-contaminado...

Com o passar dos anos,
um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não
sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar...
doçura, compaixão... a compreensão de que todos nós sofremos,
nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho
antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade
desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós,
mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos.
Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar,
agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer:
"você está me machucando... pode parar, por favor!".

Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco,
é ser bobo, é ser menos do que o outro.
Quando, na verdade, se agíssemos com o coração,
poderíamos evitar tanta dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura.
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada,
não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis...
Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir
tanto... Que consigamos docemente viver... sentir... amar...
E que nosso viver seja todo coração, muito mais sentimento,
inundado de um amor transparente,
apesar de todo o risco que isso possa significar...
* Autora: Rosana Braga *

CONFIE EM MIM...





Diz o anjo:
"Estou ao seu lado e sou aquele que nunca desacredita dos seus sonhos.
Sou eu que, às vezes, altero seu itinerário e até atraso seus horários
para evitar acidentes ou encontros desagradáveis.
Sim, sou eu que falo ao seu ouvido aquelas "inspirações" que você
acredita que acabou de ter como
"grande idéia".
Sou eu quem te causa aqueles arrepios quando se aproxima de lugares
ou situações que vão te fazer mal.
E sou eu quem chora por você quando, com a sua teimosia, insiste em
fazer tudo ao contrário, só para desafiar o mundo.
Quantas ruas eu te guiei em segurança?
Não sei, perdi a conta, e isso não importa.
O que realmente importa é quando você assume a postura de vítima do mundo, quando não
acredita na sua capacidade de resolver os problemas, quando aceita as situações como
insolúveis, quando para de "lutar" e simplesmente
reclama de tudo e de todos, quando desiste de ser feliz e culpa
outra pessoa pela sua infelicidade.
Quando se esquece até do seu anjo da guarda, aquele que Deus deu a honra
de te auxiliar nessa missão tão difícil e maravilhosa que é viver.
Já que me deixaram falar diretamente com você, gostaria de te lembrar,
que estou ao seu lado sempre, mesmo quando acredita estar totalmente
só e abandonado(a), até nesse momento eu estou segurando a sua mão, consolando seu
coração, te olhando...
Fico triste com a sua tristeza, mas como eu sei
que você nasceu para brilhar, agradeço a oportunidade bendita de te conhecer e cuidar de
você, porque você é realmente muito especial.
que você nasceu para brilhar, agradeço a oportunidade bendita de te conhecer e cuidar de você,
porque você é realmente muito especial.

AUTOR DESCONHECIDO

COMO SUPERAR A DEPRESSÃO


Como surge a depressão? Quais os sintomas? Você imagina que tem depressão? Se esse fantasma o assusta, tenha a certeza de que é possível superá-lo.
A depressão se parece com uma sensação de desapontamento. Parece uma sombra, uma nuvem densa em cima da sua cabeça. Você se levanta cansado e tudo o que faz exige bastante esforço.
Tudo fica mais difícil. Aí você quase não sai, não aceita convites, prefere isolar-se cada vez mais.
Você tenta não entregar-se, procura combater esse gigante, mas volta a sentir um desânimo que suga toda a energia restante.
Parece que uma escuridão o cerca por todos os lados e você começa a descer ao poço sem fundo da depressão.
Os psicólogos afirmam que a depressão aflige a pessoa mais do que qualquer outra doença. E se houver alguma outra enfermidade, tal doença na presença da depressão, galopa na direção errada.
A depressão nos ronda muito mais do que imaginamos.
A depressão pode estar ligada a alguma perda que tivemos. De um parente, a perda do namorado, da auto-estima, a perda de um emprego ou o medo de perdê-lo. Também pode estar ligada a uma reação de desapontamento, uma frustração grave e dolorida. Geralmente são ferimentos emocionais.
Comumente as pessoas estacionam em um clima negativo, descrito pelos especialistas como baixo astral. Elas conseguem viver, mas tudo ao redor fica sombrio e se sentem "pra baixo".
Às vezes foi um insulto, uma rejeição, uma injustiça sofrida, multiplicados pela tristeza e pela raiva.
A chave para a depressão está em nossa reação a ela, nossa atitude para com essas coisas ruins que cruzam nosso caminho.
A depressão se desenvolve no cérebro. Se quisermos atacar de frente a depressão, temos que eliminar hábitos errados de pensar. Isso não é fácil, mas através da graça de Deus se torna possível.
Foi exatamente isso que aconteceu com o apóstolo Paulo quando escreveu a carta aos Filipenses. Estava preso dentro de um calabouço romano, escuro e úmido. Com certeza era uma forte razão para um grande desapontamento e tristeza.
O ativo e incansável batalhador do Evangelho, estava agora confinado entre paredes geladas de pedra. Dali escreve uma carta de ânimo aos filhos na fé. Filipenses começa e termina invocando a graça divina sobre todos eles.
Paulo não deixou seus pensamentos afundarem na escuridão das circunstâncias. Não permitiu que a ansiedade, o ressentimento e a raiva o dominassem.
Paulo colocou sua situacão depressiva nas mãos de Deus. Ele apontou seu problema na direção do Céu e quando fez isso, começou a ver a luz iluminando a masmorra fria e insalubre. Ele viu que a graça de Deus podia fazer coisas positivas por ele. Que era capaz de reverter os seus problemas, mágoas e tristezas. E ainda conseguiu escrever estas palavras, que estão registradas em sua carta aos Filipenses:
"Regozijai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo, regozijai-vos." Fil. 4:4
"Posso todas as coisas naquele que me fortalece." Filip 4:13
"Esquecendo-me das coisas que para traz ficam, prossigo para o alvo." Filipenses 3:13 e 14
Na cela solitária poderia relembrar o passado e abominar o presente, mas resolveu acreditar no futuro. Decidiu ser alegre e agradecer.
Reverteu todo o quadro da depressão e mergulhou nas promessas divinas a ponto sentir-se feliz mesmo ali onde estava.
Conseguiu desfocar o problema pungente, para enaltecer as vitórias do Evangelho: "Com isto me regozijo, disse ele, sim, sempre me regozijarei." Filipenses 1:18
Como então podemos superar a depressão?
Além de procurar um médico, porque depressão é doença, a fé é um elemento fundamental no processo da cura da depressão e muitas vezes o fator decisivo. É preciso confiar em Deus e pensar positivamente.
Um cardiologista chamado para uma emergência, antes de sair indicou uma paciente aos seus assistentes dizendo: "esta moça é portadora de TS."
Como ela não sabia que TS era a sigla da sua doença, imaginou logo que TS era o código das palavras em inglês: Terminal State = estado terminal. Deprimida pensou que seus dias estavam contados e morreu em poucos dias na UTI do hospital.
O reverso também ocorre. Um senhor com o coração enfraquecido, estava em situação gravíssima. Normalmente o coração tem dois sons apenas. Mas este era um caso de falência do músculo cardíaco, e surgiu um terceiro som denominado "ritmo de galope", estágio terminal da doença. O cardiologista disse aos alunos: "agora vocês vão assitir um bom galope." Mas, o incrível aconteceu.O paciente em duas semanas recebeu alta completamente curado.
Ele havia entendido que o bom galope seria a reabilitação que ele teria. Imediatamente quando ouviu a expressão, a esperança estimulou sua mente e o processo de cura e restauração foi iniciado para a sua imensa alegria.
Amigo, mediante a confiança em Deus, você pode superar todos os seus problemas. Inclusive a depressão. E deixar aos cuidados divinos toda e qualquer dificuldade que esteja enfrentando.
Deixe suas preocupações e fardos aos cuidados do Salvador

Jesus, que disse: "Venham a Mim todos os
cansados e oprimidos e Eu os aliviarei." Mateus 11:28
AUTOR DESCONHECIDO

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Carga Inútil



Certo dia, um professor atento ao comportamento dos seus alunos observou que poderia ajudá-los a resolver alguns problemas de cunho íntimo, e propôs uma atividade.
Pediu a todos que levassem uma sacola e algumas pedras, de vários tamanhos e formas para a próxima aula.
No dia seguinte, orientou que cada um escolhesse uma pedra e escrevesse nela o nome de cada pessoa de quem sentiam mágoa, inveja, rancor, ou ciúme. A pedra deveria ser escolhida conforme o tamanho do sentimento.
Depois que todos haviam terminado a tarefa, o professor pediu que colocassem as pedras na sacola e a carregassem junto ao corpo para todos os lugares onde fossem, dia e noite.
Se alguma pessoa viesse a lhes causar sofrimento ainda intenso, eles poderiam substituir a pedra por uma maior. E se uma nova pessoa os magoasse, deveriam escolher uma nova pedra, escrever o nome dela e colocar na sacola.
E quem resolvesse o problema com algumas das pessoas cujos nomes haviam escrito nas pedras, poderiam retirar a pedra e lançá-la fora.
Assim foi feito. Algumas sacolas ficaram cheias e pesadas, mas ninguém reclamou.
Naturalmente, com o passar dos dias, o conteúdo das sacolas aumentou em vez de diminuir.
O incômodo de carregar aquele peso se tornava cada vez mais evidente.
Com o passar dos dias os alunos começaram a mostrar descontentamento. Afinal de contas, estavam sendo privados de muitos movimentos, pois as pedras pesavam, e alguns ferimentos surgiram, provocados pelas saliências de algumas pedras.

Para não esquecer a sacola em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.

Passado algum tempo, os alunos pediram uma reunião com o professor e falaram que não dava mais para continuar a experiência, pois estavam cansados de carregar aquele peso morto, e alguns ferimentos incomodavam.

O professor, que já aguardava pelo momento, falou-lhes com sabedoria: essa experiência foi criada para lhes mostrar o tamanho do peso espiritual que a mágoa, a inveja, o rancor ou o ciúme, ocasionam.

Quem mantém esses sentimentos no coração, perde precioso tempo na vida, deixa de prestar atenção em fatos importantes, além de provocar enfermidades como conseqüência.
Esse é o preço que se paga todos os dias para manter a dor e os sentimentos negativos que desejamos guardar conosco.
Agora a escolha é sua. Vocês têm duas opções: jogam fora as pedras ou continuam a mantê-las diariamente, desperdiçando forças para carregá-las.
Se vocês optarem pela paz íntima terão que se livrar desses sentimentos negativos.
Um a um, os alunos foram se desfazendo das pesadas sacolas, e todos foram unânimes em admitir que estavam se sentindo mais leves, em todos os sentidos.
A proposta era de deixar com as pedras os ressentimentos que cada uma delas representava. E isso dava a cada um a sensação de alívio.
Por fim todos se abraçaram e confessaram que naquele gesto simples descobriram que não vale a pena perder tempo e saúde carregando um fardo inútil e prejudicial.
Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.
AUTOR DESCONHECIDO